Preso durante sessão de quimioterapia, último chefe da máfia italiana tem piora no estado de saúde




Ele foi preso em 16 de janeiro pela polícia da Itália, em uma clínica particular em Palermo, na capital da Sicília, onde costumava fazer sessão de terapia. Ele tentou fugir, mas acabou capturado. O chefe da máfia italiana Matteo Messina Denaro dentro de viatura policial após ser preso na Sicília, em 16 de janeiro de 2023.
Carabinieri via Reuters
O último chefe da máfia italiana, Matteo Messina Denaro, teve uma piora no seu estado de saúde nesta terça-feira (8), informaram os jornais locais. O mafioso, de 61 anos, trata um tumor no cólon na penitenciária desde o dia de sua prisão, onde foi montada uma sala de quimioterapia para ele.
Ele foi preso em 16 de janeiro pela polícia da Itália, em uma clínica particular em Palermo, na capital da Sicília, onde costumava fazer sessão de terapia. Ele tentou fugir, mas acabou capturado.
Segundo a polícia, mesmo escondido, ele ainda conseguia comandar a Cosa Nostra na região de Trapani, na Sicília.
À época, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, elogiou a prisão, que classificou como “uma grande vitória para o Estado, que mostra que nunca desiste diante da máfia”.
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Denaro é apontado pela Promotoria da Itália como um dos três principais chefes do Cosa Nostra, a maior organização criminosa da Europa e uma das maiores do mundo.
Segundo a investigação, Denaro, de 60 anos, costumava torturar prisioneiros da máfia e se vangloriava de “encher um cemitério inteiro”. Em um dos casos, ele mandou matar com ácido o filho de um membro da Cosa Nostra que se arrependeu e deixou o grupo.
O mafioso também é apontado pela promotoria italiana como o autor de dois atentados a bomba na Sicília, em 1992. As explosões mataram os principais promotores que investigavam a máfia à época: Giovanni Falcone e Paolo Borsellino.



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