Fomos contactados por organizações de apoio e advogados e pelas recomendações que nos foram dadas para não entrarmos na Barcaça, inconscientemente, surgiu em todos nós esta mentalidade de que pretendem levar-nos para um local inseguro, assustador e isolado. Porque somos indivíduos cumpridores da lei e desejamos ser reconhecidos como cidadãos responsáveis e bons na sociedade, decidimos aceitar a decisão das autoridades e, apesar de todo o stress e desilusões, agir de acordo com a directiva escrita do Ministério do Interior. Ao fazê-lo, a nossa primeira prioridade foi respeitar as decisões do governo e seguir as leis. Portanto, sem o menor protesto, embarcamos no navio. Embora sentíssemos que o navio era em grande parte um lugar para desordeiros e infratores da lei. Mas como indivíduos que desejam aderir às leis e aos valores cívicos, aceitámos esta decisão.
