Novo detector de fraudes em celulares descobre golpes em 6 segundos; IA



Gui, o novo detector de fraudes, usa IA para combater o uso de deepfakes em celulares. - Foto: Reprodução/EPTV

Uma empresa de tecnologia apresentou um detector de fraudes incrível, com inteligência artificial (IA), que consegue identificar golpes no celular em apenas seis segundos. O nome dele é GUI.

O sistema, desenvolvido pela gigante de tecnologia chinesa Honor, analisa pontos que os olhos humanos não conseguem ver, como falhas em pixels, erros nas imagens e irregularidades faciais.

Com isso, avisa aos usuários e evita que eles possam ser alvos de armadilhas digitais, como roubo de dados bancários por exemplo. De início, a novidade, chamada de GUI, Graphical User Interface, vem de fábrica no novo smartphone Magic Pro 7.

Como funciona

O sistema de IA da HONOR é focado em deepfake, ou seja, imagens falsas criadas a partir de pessoas reais.

A tecnologia examina proporções faciais, anomalias no cabelo, pontos entre as imagens e outras falhas estruturais invisíveis ao olhar humano.

Assim que detecta uma possível deepfake, a IA avisa ao usuário, que recebe um alerta para agir com cautela.

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Problema global

Empresas e instituições ao redor do mundo já estão se mobilizando para combater os deepfakes.

A Content Provenance and Authenticyt (C2PA), formada por gigantes como Adobe, Intel e Microsoft, criou padrões técnicos para verificar conteúdo digital.

A própria Microsoft também já desenvolveu ferramentas de IA para impedir o uso indevido de deepfakes, como por exemplo um recurso de desfoque automático de rostos no Copilot.

Futuro do digital

Para Marco Kamiya, da Organizações das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), a tecnologia da HONOR é uma medida de segurança necessária.

Segundo o profissional, a novidade deve proteger os usuários contra manipulação e desinformação.

A empresa está preparando o dispositivo para uma apresentação no Mobile World Congress, em Barcelona, no mês que vem, segundo a Reuters.

Questionada sobre a privacidade dos usuários, a companhia disse estar comprometida com a questão frente às mudanças tecnológicas atuais.

A tecnologia mapeia o rosto da pessoa para identificar se é de fato um rosto real. - Foto: HONOR

A tecnologia mapeia o rosto da pessoa para identificar se é de fato um rosto real. – Foto: HONOR



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