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Em junho de 2022, o prefeito Eduardo Paes esteve no Jardim Maravilha e garantiu aos moradores que recursos haviam sido liberados para a construção de um dique na região. Com promessas de melhorias, Paes afirmou que o projeto, que ocuparia uma área de 320 mil metros quadrados, teria início das obras previsto para setembro do mesmo ano. Mais ousado ainda, o prefeito confirmou que cerca de R$ 300 milhões já estavam alocados para a realização do projeto. Em suas palavras: “Se, ao longo do estudo, a Rio-Águas e a empresa contratada definirem que o dique já pode começar a ser construído, nós vamos fazer isso.”
Entretanto, estamos em 2025 e o tão aguardado Dique do Jardim Maravilha continua sendo uma promessa não cumprida. Os moradores da região, que apostaram nas palavras do prefeito, estão revoltados com o descaso, questionando o destino dos R$ 300 milhões anunciados. Para muitos, o que era para ser uma solução se tornou uma evidência de estelionato eleitoral – uma prática que descreve a discrepância entre o que é prometido durante as campanhas e o que realmente é entregue após as eleições.
Embora o termo “estelionato eleitoral” não tenha previsão legal no Brasil, ele é frequentemente usado para denunciar o abandono de promessas de campanha. Em um cenário político onde é comum a troca de favores e promessas vazias, os eleitores ficam desiludidos e desmotivados, como destacou Martin Luther King: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons”.
E a pergunta que fica: onde estão os R$ 300 milhões destinados ao Jardim Maravilha? Até quando os moradores terão que esperar por ações concretas ou, mais uma vez, lidar com a frustração de promessas não cumpridas?
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