Enquanto políticos fazem “política” com o IML a população continua sofrendo sem atendimento

Enquanto políticos da Região dos Lagos tentam “tirar proveito” da desgraça que é o fechamento do IML de Araruama, desde que foi atingido pelas chuvas do mês de maio, e da inoperância da unidade de Cabo Frio, que já vem de vários anos, a população continua sofrendo quando depende desse tipo de atendimento. Por conta na “inoperância” do Estado em solucionar problemas emergenciais como esse, mesmo já passados 180 dias de um governo que fez a propaganda da “mudança de rumos do Estado”, os nossos representantes, ao invés de cobrarem com veemência a solução, parecem preferir “beijar o anel” do Governador e achar que tudo está acontecendo de modo natural. É claro que a situação uma hora vai se resolver, com ou sem o esforço deles em “puxar o saco”.

Os serviços de Medicina Legal das cidades da Região dos Lagos, atualmente, estão divididos entre os municípios de Macaé e São Gonçalo. A unidade de Cabo Frio, por exemplo, não está fechada porque o prédio “não é adequado” como alegam os nossos representantes, que cogitam até em mudar o endereço da unidade. De acordo com informações do próprio Governo do Estado, veiculadas na imprensa no início desse ano, o espaço foi reformado recentemente no ano passado, mas o Governo alega falta de funcionários para o Instituto voltar a funcionar. Dentro da unidade de Cabo Frio há equipamentos que sequer saíram da caixa. Parece que aqueles que dizem representar a cidade precisam se informar melhor, antes comemorar qualquer coisa nas redes sociais.

Enquanto isso, as famílias sofrem. Na noite de domingo (14/07) uma situação de dor foi vivida por mais uma família da cidade de Cabo Frio. Um pescador passou mal e morreu quando estavam em alto mar. À noite, o corpo chegou, trazido por uma embarcação que atracou no Canal do Itajuru, praticamente em frente ao prédio do IML da cidade, que permanece FECHADO. Naquele local, a família ficou aguardando a remoção do parente, para levá-lo até Macaé e então liberar o corpo para o velório. Enquanto isso, o que vemos é o “Festival de Besteiras de Assola Cabo Frio”, o nosso FeBeACaF (numa analogia ao “FeBeAPa”, do Stanislaw Ponte Preta) que sai da boca daqueles que deveriam, em primeiro e único lugar, defender os interesses do povo que dizem querer representar. 

Alguns equipamentos ainda estão dentro das caixas no IML de Cabo Frio

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