Com 17 anos, a garota de Guará (DF), foi aprovada em um concurso público. – Foto: Record Brasília
Essa garota de 17 anos foi aprovada em um concurso público quando tinha apenas 16 anos de idade. Com o salário, a jovem sonha em pagar uma faculdade de medicina e se tornar médica psiquiatra.
Isabella Ferreira, do Guará, conseguiu o feito impressionante ao ser aprovada como assistente administrativa no Conselho Federal de Medicina. Quando tinha 15 anos, a menina foi aprovada em uma faculdade, mas como não conseguiu bancar as mensalidades, precisou adiar o sonho.
Mas ela não desistiu e encontrou nos estudos para concurso uma saída para juntar o dinheiro necessário. Agora, ela colhe os frutos da vitória. “Eu chegava da escola, dormia um pouco e só de noite estudava. Tinha que equilibrar o ensino médio e o concurso, mas era meu objetivo e eu consegui”, disse em entrevista à Record Brasília.
Sonho de ser médica
Desde cedo, Isabella sabia o que queria ser: médica, especificamente médica psiquiatra,
Ela batalhou muito por isso e aos 15 anos foi aprovada em uma faculdade privada.
No entanto, o alto custo das mensalidades fez com que ela buscasse outro caminho para não desistir do objetivo.
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Concurso foi saída
Com apenas 16 anos, ela decidiu prestar concurso público.
A ideia era simples, mas muito ambiciosa: conseguir um emprego estável para juntar dinheiro e pagar os estudos.
Com uma rotina puxada e uma vida intensa, a menina se equilibrava entre a escola e o concurso.
Para estudar, recorreu a materiais gratuitos de cursinho de Brasília e um celular, que ganhou em um sorteio.
Superou a dor para vencer
Em meio aos estudos, Isabella perdeu a avó.
A idosa era uma das maiores incentivadoras da menina. A dor foi grande, mas ela transformou o luto em força.
A aprovação veio no ano passado e agora a jovem espera o período para ser chamada.
“Tudo que eu passei foi para o meu bem, para minha maturidade”, contou a menina.
Para a mãe, Suely Ferreira, a menina foi brilhante e vai alçar voos mais altos.
“Os jovens não querem estudar porque não têm incentivo. Acho que todo pai e toda a mãe tem que incentivar os filhos a estudar, porque tudo que vem fácil, vai fácil. Hoje em dia tem que lutar pelos seus objetivos. Sempre achei que eu tinha que ser mãe, companheira e amiga, tudo na vida da minha filha, porque um dia sei que ela vai me ajudar”, explicou.
A rotina era intensa e ela usava um celular que ganhou em um sorteio para estudar. – Foto: Record Brasília
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