Égua que perdeu filhotes adota potrinho selvagem com deficiência e rejeitado pela mãe



A égua Alice, que perdeu o filhote, adotou o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. - Foto: Minnesota Zoo Foundation

Uma história de amor inesperado, mas que aquece nossos coraçõoes. Uma égua que havia perdido o filhote e andava abatida, encontrou consolo ao adotar um potrinho que foi rejeitado pela própria mãe e nasceu com deficiência. Desde então, os dois formaram um laço especial e ela o trata com carinho e proteção, como se fosse realmente seu.

Mesmo sendo de raças diferentes, eles vivem hoje como mãe e filho. O pequeno Marat é um cavalo selvagem asiático, uma espécie ameaçada de extinção, com apenas 2.500 indivíduos no mundo. Ele nasceu em maio com deformidades nas pernas, o que o impedia de ficar de pé e andar sozinho.

“Ele tinha dificuldade para acompanhar a mãe na manada e passava muito tempo deitado, o que acabou levando a um quadro grave de pneumonia e sepse bacteriana”, contou a Dra. Annie Rivas, diretora de saúde animal do zoológico. Após dias de tratamento intensivo, Marat se recuperou, mas ao reencontrar sua mãe biológica, ela já não o reconhecia e recusou-se a amamentá-lo. Foi então que a égua de coração partido entrou em cena para mudar o destino do potrinho.

Égua adota o potrinho rejeitado

Alice, a égua domesticada e dócil que havia perdido recentemente seu próprio potro, foi levada ao Zoo como possível lar temporário.

E que aconteceu em seguida foi incrível.

“Ela ainda estava de luto, mas imediatamente começou a cuidar de Marat e a deixá-lo mamar”, disse Rivas.

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Um deu vida ao outro

O Zoológico de Minnesota, nos EUA, considera o nascimento de Marat uma grande vitória para a preservação da espécie. Mas sua sobrevivência também é uma história de segundas chances — e do poder curativo de um amor inesperado.

“Foi realmente um final de conto de fadas perfeito. … Eles simplesmente se uniram.”

Agora, Alice e Marat são inseparáveis. Ela o protege e cuida dele como se fosse seu, e ele continua a se fortalecer ao lado dela.

Em observação

O zoológico informou que continua acompanhando a evolução do potrinho.

“Embora suas infecções tenham desaparecido, Marat ainda enfrenta uma longa recuperação à medida em que cresce e supera seus desafios ortopédicos. Os próximos quatro a seis meses seão cruciais para seu desenvolvimento”, informou o zoológico.

E  a gente torce para o amor de mãe curar o filhotinho.

Olha os dois caminhando juntos:

A égua Alice, que perdeu o filhote, adotou o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. - Foto: Minnesota Zoo Foundation

A égua Alice e o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. – Foto: Minnesota Zoo Foundation



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