Elas são verdadeiras leoas, passam por cima das dificuldades e olham os problemas como desafios. No Dia das Mães, o Só Notícia Boa destaca as empreendedoras que “moram” nas mulheres, que lutam para cuidar da família e fazer a diferença. São histórias que superam a dor do luto e o peso da idade. Um viva a essas guerreiras!
Darcley Meireles, 36 anos, de São Sebastião, região carente do Distrito Federal, é um exemplo. Ao apoiar o marido para aumentar a loja de equipamentos para motos, acabou tocando o negócio, depois que ele morreu. Apesar de ser um ramo muito masculino, ela não se furtou.
Já aposentada Rita Siqueira Dienstmann, moradora de Brasília, DF, decidiu que os 69 anos não seriam barreira para ela. A ex-servidora abriu um espaço de fisioterapia – e está prestes a inaugurar um outro de pilates – para 50+. Com esse foco, ela deu a volta por cima e está longe de ser aquela senhorinha quietinha.
Idade não quer dizer nada
Aos quase 70 anos, Rita resolveu que faria a diferença. Tudo começou com uma pequena sala de atendimento e recebeu o nome de Clínica Espaço Vida. Hoje, com 12 boxes individualizados, a clínica se firmou como uma referência na região.
“Tenho 75 anos. Gosto do que faço, e a idade, para mim, não quer dizer nada. O que envelhece primeiro é a mente. Se a sua mente envelhecer, você pode ter o corpo mais lindo do mundo, mas não consegue caminhar com ele”, afirmou à agência Sebrae-DF.
Rita usa a experiência de vida para transformar o negócio em prazer e alegria. “É possível criar um ambiente de amizade entre os profissionais. Não é apenas a relação entre empreendedor e empregado. Tudo que eu sou, devo também a eles, porque sozinha eu não faria nada. Então, você tem que ter uma equipe preparada”, disse. ”Muita gente abre um negócio sem planejamento. A vida não é assim. A gente precisa de um professor para tudo.”
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Mãe viúva assume loja de motos
Aos 29 anos, Darcley se viu viúva, com uma filha e um negócio para tocar. Não pensou duas vezes: arregaçou a manga, procurou aprender tudo sobre o ramo de motos e, assim, virou referência em São Sebastião, região do DF. Segundo ela, o primeiro obstáculo foi vencer as burocracias geradas com a morte do marido.
“Nós tínhamos dinheiro no banco, mas estava bloqueado. Não tinha acesso ao CNPJ e não sabia o que fazer com a gestão do negócio. Para continuar, eu precisaria começar tudo de novo”, disse. “Muita gente falava que eu não ia dar conta, que era questão de meses até a loja fechar. Eu tinha que viver o luto e, ao mesmo tempo, manter o negócio de pé.”
Com essa garra, Darcley não só foi a luta, como fez cursos e aprimorou gestão para conduzir o negócio. Com a DF Motos, ela conseguiu criar um patrimônio e impor-se no mercado, vencendo, inclusive o preconceito por ser mulher. “Quero que o legado do meu marido permaneça e que essa empresa continue desenvolvendo pessoas e gerando empregos na cidade”, ressaltou à agência Sebrae-DF.
Necessidade de sobrevivência
Para Denise Marques Bandeira, dona da MB Modas, o que começou como necessidade para sobreviver, aos 16 anos, virou fonte de renda para a família e também para vários profissionais. Atualmente, a empresa tem 10 funcionários, em Brasília, e é o motivo do maior orgulho da mulher.
Não à toa, Denise construiu a empresa e também envolveu os filhos. O comércio segue em expansão.
Para ela, o grande segredo é aprender com quem sabe para fazer o melhor possível.
Feliz Dia das Mães a todas as guerreiras!
Darcley, neste Dia das Mães, tem muito o que comemorar, mulheres como ela, venceram a dor do luto e transformaram o que parecia impossível em realidade, é a força das empreendedoras. Foto: Sebrae-DF
No Dia das Mães, uma homenagem especial às mulheres, como a Rita, de Brasília, DF, que, aos 69 anos, iniciou um novo negócio porque tem certeza na força das empreendedoras. Foto: Sebrae-DF
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