Segundo a agência coreana KCNA, o míssil balístico tático testado estava equipado com uma ogiva de capacidade superdimensionada, de 4,5 toneladas. Líder norte-coreano, Kim Jong-un, acompanha lançamento de novo míssil balístico em 18 de setembro de 2024.
KCNA via Reuters
A Coreia do Norte testou novos mísseis balísticos táticos com ogivas superdimensionadas e mísseis de cruzeiro modificados na quarta-feira, sob a liderança do líder Kim Jong Un, que pediu o fortalecimento das capacidades de armas convencionais e nucleares, informou a agência estatal KCNA.
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Os testes para melhorar as capacidades bélicas são necessários devido à grave ameaça representada por forças externas à segurança do país, disse Kim, segundo a agência.
A KCNA provavelmente estava relatando o lançamento de múltiplos mísseis balísticos de curto alcance na quarta-feira, conforme relatado pelo exército sul-coreano, sendo esta a segunda vez que o Norte realiza testes de lançamento de mísseis em uma semana.
Na semana passada, a Coreia do Norte também revelou uma instalação de enriquecimento de urânio, no primeiro relatório público sobre isso.
Kim enfatizou “a necessidade de continuar a fortalecer a força nuclear e ter a capacidade militar técnica mais forte e uma capacidade ofensiva esmagadora também no campo das armas convencionais”, disse a KCNA.
Os testes de quarta-feira envolveram o novo míssil balístico tático Hwasongpho-11-Da-4.5, indicou a KCNA, sugerindo que fazia parte de uma série de mísseis balísticos de curto alcance que vinha sendo desenvolvida, alguns dos quais se acredita terem sido exportados para a Rússia.
Oficiais de Kiev e especialistas independentes disseram que havia sinais de que alguns dos mísseis usados pela Rússia na guerra contra a Ucrânia eram fabricados pela Coreia do Norte.
O míssil estava equipado com uma ogiva convencional superdimensionada de 4,5 toneladas, informou a KCNA.
Os testes também incluíram um míssil de cruzeiro estratégico que foi aprimorado para uso em combate, disse a agência.
A Coreia do Norte criticou os exercícios militares conduzidos pelas forças armadas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, incluindo um exercício em larga escala realizado neste verão, como preparações para uma guerra na península coreana.
Os aliados afirmam que os exercícios são de natureza defensiva e visam manter a prontidão contra qualquer agressão norte-coreana.
G1 Mundo
