Termina neste domingo, dia 1 de junho, em Ubatuba, a reunião do Comitê dos Guardiões da Floresta (Kagwydja), programa desenvolvido pela Fundação Florestal do Estado de São Paulo.
O Programa de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) Guardiões das Florestas remunera povos originários que contribuem com a preservação das Unidades de Conservação, sobrepostas no todo ou em parte por terras/ocupações indígenas para realização de ações como monitoramento territorial, ambiental e da biodiversidade e turismo socioambiental.
O PSA é dividido em cinco eixos de atuação:– Monitoramento territorial, ambiental; – Monitoramento da biodiversidade; – Restauração florestal e manejo da biodiversidade;– Qualificação intercultural; e – Turismo socioambiental.
O encontro acontece desde ontem, sábado, dia 31, no Núcleo Picinguaba, na região norte de Ubatuba e reúne lideranças indígenas de 14 territórios participantes da iniciativa, consolidando um espaço de diálogo, fortalecimento das ações de proteção ambiental e valorização dos saberes tradicionais.
A reunião conta com a presença de representantes e parceiros da Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para os Povos Indígenas (CPPI), e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), reafirmando o compromisso institucional com a preservação dos biomas e o respeito aos direitos dos povos originários.
O município de Ubatuba é diretamente contemplado pelo programa com três territórios indígenas incluídos: Aldeia Renascer Ywyty Guaçu, Aldeia Boa Vista e Aldeia Rio Bonito. Com isso, os Guardiões da Floresta se fortalecem como uma importante ferramenta de gestão territorial e preservação ambiental conduzida pelos próprios indígenas.
A reunião que está sendo realizada no Núcleo Picinguaba, está contando com visitas técnicas e vivências nos territórios. Essa agenda reforça o protagonismo indígena na construção de soluções sustentáveis e no enfrentamento dos desafios socioambientais.
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