Caminhoneiro gentil ajuda mãe de cadeirante que foi rejeitada por táxis e chorava na pista



Um caminhoneiro gentil mudou o dia de uma mãe que chorava com o filho cadeirante numa estrada da África do Sul. Ela esperava há 2 horas por um táxi, para levar a criança ao hospital, e nenhum parava. -. Foto: ABC Net News/Arquivo Pessoal

A atitude deste caminhoneiro gentil diz muito sobre “ser humano”. Quando passou, ele viu uma mãe chorando muito ao lado do filho, que é cadeirante. Ela precisava levar a criança ao hospital e estava sendo rejeitada por taxistas. Foram mais de duas horas tentando transporte e nada de alguém parar. Até que o Dee se comoveu e ofereceu ajuda.

Jodie Sandy tinha consulta marcada para o Oliver, de 11 anos, no Adelaide Memorial Hospital, em Adelaide, na África do Sul. E mesmo pedindo carro para pessoas com deficiência, nenhum motorista atendia a chamada.

Depois que o caminhoneiro Dee Chhoy levou os dois para o hospital, o caso teve repercussão nacional. O Ministério dos Transporte pediu desculpas à mãe, e a empresa responsável pela atuação dos taxistas  também. Mas a mãe destacou mesmo foi a solidariedade e a empatia do caminhoneiro Dee.

Solidariedade, empatia e gentileza

O caminhoneiro Dee Chhoy disse que viu a mãe, muito nervosa e chorando, enquanto a criança, que tem paralisia infantil, parecia não saber o que se passava. Ele afirmou que fez o que qualquer pessoa de bom senso e coração deveria fazer.

“Ela mesma ficou chocada quando eu parei, mas tenho certeza de que muitas outras pessoas teriam parado se tivessem visto a cena”, contou o caminhoneiro.

Segundo o motorista, o garoto se divertiu muito no trajeto. Brincou com o volante, ficou olhando o caminho e adorou ver o tamanho do caminhão.

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Desculpas públicas

Depois que o caso foi parar na imprensa sul-africana, o ministro dos Transportes, Tom Koutsantonis, disse que foi “ultrajante” a experiência da mãe e do filho e que isso é “completamente inaceitável”. Ele pediu desculpas públicas aos dois.

Na África do Sul, os motoristas de táxi recebem um valor extra do governo para o atendimento às pessoas com deficiências. Portanto, situações como esta são inaceitáveis, de acordo com o ministro.

A empresa operadora de táxi alegou que houve alterações no sistema de repasses de recursos e burocracias que acabaram repercutindo na ação dos taxistas.

A direção pediu desculpas pelo ocorrido, de acordo com ABC Net News.

Veja fotos do menino com o caminhoneiro solidário:

Oliver e Dee, o motorista, tornaram-se grandes amigo. O garoto adorou a viagem de caminhão. Foto: ABC Net News/Arquivo Pessoal

Oliver e Dee, o motorista, tornaram-se grandes amigo. O garoto adorou a viagem de caminhão. Foto: ABC Net News/Arquivo Pessoal



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