Hoje, 20 de março, é comemorado o Dia da Felicidade, uma data criada para lembrar a importância de se viver alegre e com bem-estar. E, o melhor: o Brasil saltou oito posições no ranking mundial da felicidade, publicado todo ano pelas Nações Unidas.
Agora, em 2025, ocupamos a 36ª posição e o Brasil é o país sul-americano mais bem colocado, atrás do Uruguai (29º). A Argentina também aparece em lugar de destaque, em 42º lugar, e o Chile, em 45º.
A Finlândia, pela oitava vez consecutiva, lidera a lista O relatório da felicidade é elaborado numa parceria entre a Organização das Nações Unidas (ONU), o instituto de pesquisa Gallup e a universidade de Oxford, no Reino Unido.
Como a felicidade se manifesta
Você sabia que, para que a felicidade se manifeste, um longo processo ocorre no corpo?
Segundo especialistas, a sensação de felicidade está diretamente ligada a liberação de neurotransmissores. São essas pequenas moléculas que ajudam a regular o humor, fazendo sentir aquelas borboletinhas no estômago.
“A felicidade não é apenas um estado emocional subjetivo, ela é resultado de processo bioquímicos que acontecem no nosso cérebro, ativando determinadas áreas e liberando neurotransmissores que nos fazem sentir bem e geram essa sensação”, disse o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, em entrevista ao Bem Paraná.
Neurotransmissores da felicidade
Os neurotransmissores são as substâncias químicas que transmitem informações entre os neurônios.
Alguns deles estão ligados diretamente ao sentimento de bem-estar. Veja os principais!
Dopamina: a dopamina é conhecida como o neurotransmissor da recompensa. Ela está associada diretamente à sensação de prazer, motivação e ao desejo de alcançar objetivos.
Serotonina: essencial para o equilíbrio emocional, a serotonina regula o humor e contribui para a sensação geral de bem-estar e felicidade.
Endorfina: essa os esportistas conhecem bem. Tida como um “analgésico natural” do corpo, a endorfina é liberada principalmente em atividades físicas. Ela ajuda a reduzir o estresse e aumentar o prazer.
Oxitocina: também chamada de “hormônio do amor”, a oxitocina fortalece os laços afetivos e sociais, além de promover a sensação de conexão com outras pessoas.
Estimulando a felicidade
E sim, é possível estimular os momentos felizes no dia a dia.
Segundo o nutricionista Nataniel Viuniski, tomar banhos de sol, praticar atividades físicas e manter uma alimentação equilibrada podem ajudar com isso. Veja outras dicas abaixo!
Pratique exercícios: movimentar o corpo libera a endorfina e dopamina. Assim, você reduz o estresse, mantém a forma e fica mais feliz!
Alimentação é tudo: alguns alimentos como chocolate amargo, nozes e banana, favorecem a produção de serotonina. Não vai exagerar, hein?
Busque momentos de lazer: as atividades prazerosas e o hábito de valorizar pequenas alegrias do dia a dia te impulsionam na produção de neurotransmissores da alegria. Pense mais positivo!
20 de março, dia da felicidade
O Dia Internacional da Felicidade foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012.
A data foi estabelecida para reconhecer a importância da felicidade e do bem-estar com objetivos universais da humanidade.
A escolha do dia 20 não é à toa. A data coincide com o equinócio de março, um fenômeno astronômico que marca o início da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.
O equinócio também simboliza equilíbrio e renovação, conceitos ligados diretamente à felicidade.
Participar de projetos voluntários como o “Anjos da Alegria”, ajuda a estimular os neurotransmissores da felicidade. – Foto: Madu Nalesso/G1
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