
Wimbledon substitui juízes de linha por câmeras com IA
O Torneio de Wimbledon, um dos mais tradicionais do circuito de tênis, passará por uma mudança histórica. Pela primeira vez, os juízes de linha humanos, que sempre foram figuras de destaque nas quadras, estarão ausentes. A responsabilidade de marcar se a bola caiu dentro ou fora será feita exclusivamente por um sistema de inteligência artificial.
O recurso tecnológico será operado pela Hawk-Eye Innovations, empresa britânica subsidiária da Sony. Doze câmeras de alta precisão estarão instaladas em cada quadra para monitorar a trajetória da bola e garantir decisões rápidas e precisas. A novidade estará em vigor já na próxima edição do torneio, que começa em 30 de junho.
Além de aumentar a precisão, a adoção da IA atende a uma demanda crescente por partidas mais dinâmicas e objetivas. Segundo Fumiatsu Hirai, chefe da divisão de Esportes e Entretenimento da Sony, há uma pressão crescente para reduzir o tempo dos jogos e manter o público mais engajado.
Outro fator que impulsionou a decisão é a dificuldade em manter equipes de arbitragem completas desde a pandemia, que gerou uma onda de demissões no setor esportivo. A tecnologia da Hawk-Eye já é utilizada em outros 25 esportes, incluindo futebol, beisebol e críquete, com grande aceitação.
Apesar do avanço tecnológico, a tradição de Wimbledon se mantém em outros aspectos, como o rígido código de vestimenta dos atletas e o piso de grama. No entanto, a ausência dos juízes de linha marcará um novo capítulo na história do torneio, que busca equilibrar tradição e inovação.
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