
Câmeras flagraram o empresário espancando a esposa
Parece cena de um filme repetido, mas não é.
Em um prédio de Guará II, no Distrito Federal, câmeras de segurança flagram o momento em que o homem se aproxima do elevador e agride a companheira com sonos e cotoveladas.
Não fosse o sistema interno de vigilância, a vítima provavelmente jamais teria uma prova contra o agressor.
Ela nem sequer queria relatar o caso à delegacia.
Foi incentivada pela mãe, alertada pelos médicos sobre os indícios de violência após cinco dias de internação.
Na casa do casal a policia encontrou armas e munições. Um caso clássico.
Um ditado popular ainda comum em pleno 2025 é que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.
Sob esse pacto de silêncio, jamais saberemos quantas cenas do tipo ocorreram longe das câmeras de monitoramento.
Em algum momento o agressor se esquece delas e promove em um espaço de transição, como garagens e elevadores, um crime silenciado a quatro paredes.
Foi o que aconteceu em outro espaço público/privado de Natal (RN), onde um ex-jogador de basquete deu 61 socos na namorada ao entrar no elevador.
Ele alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico “.
Curioso, porque em geral um surto do tipo leva a queda de pressão ou desmaio.
A covardia ali é agravada pela “desculpa” e pelo fato de a vítima não ter pra onde fugir, correr ou pedir ajuda.
Preso, ele agora teme passar na cadeia o que fez a namorada passar.
Não fosse o circuito de vigilância, as duas vítimas talvez tivessem dificuldade de serem ouvidas ao relatar o que passaram.
O elevador, no Brasil de 2025, revelou o que temos de pior. E essa é só a ponta do iceberg.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG
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