
De acordo com dados divulgados pelo governo espanhol, mais de 1.180 pessoas morreram por causa do calor extremo entre 16 de maio e 13 de julho deste ano. Quando comparado com o ano passado, o aumento impressiona, já que foram cerca de 70 mortes no período.
A maioria das vítimas são idosos acima dos 65 anos, especialmente mulheres. Isso acontece porque o corpo deles tem mais dificuldade pra regular a temperatura em dias tão quentes, e muitos moram sozinhos ou não têm acesso a locais com ar-condicionado.
Só entre maio e julho, o governo já emitiu 76 alertas vermelhos por calor extremo. E segundo os meteorologistas, julho ainda deve continuar com temperaturas acima do normal.
O momento é de cuidar dos mais vulneráveis, manter-se hidratado, evitar o sol nas horas mais quentes e ficar atento a sinais como tontura, fraqueza ou confusão mental. Se alguém passar mal, o ideal é buscar ajuda médica imediatamente.
Além disso, especialistas já vêm alertando que esse tipo de calor — tão forte e tão cedo — é um reflexo direto das mudanças climáticas. E que, infelizmente, esse tipo de verão extremo pode se tornar cada vez mais comum nos próximos anos.
IG Último Segundo