Trump ironiza protestos com vídeo polêmico de IA


Trump publica vídeo com IA jogando dejetos em manifestantes e usando coroa para ironizar protestos
Reprodução/redes sociais

Trump publica vídeo com IA jogando dejetos em manifestantes e usando coroa para ironizar protestos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,  ironizou os atos contra ele que tomaram as ruas do país neste sábado (18) com publicações polêmicas nas redes. Em um dos vídeos, gerado por inteligência artificial (IA), ele aparece usando uma coroa e pilotando um avião com o nome “King Trump”, que sobrevoa os manifestantes e despeja dejetos sobre eles.

Outro vídeo mostra o republicano com uma espada enquanto pessoas se curvam ao “Rei Trump”, uma ironia ao movimento “No Kings” (“Sem Reis”), que mobilizou a onda de protestos de ontem. As postagens foram feitas na plataforma Truth Social, da qual o próprio presidente é o dono.

Confira o vídeo:

“Dia sem reis”

Os protestos deste sábado configuraram o maior ato da oposição desde o retorno do republicano à Casa Branca, com críticas ao suposto abuso de poder por parte do mandatário e à paralisação do governo, que já dura 18 dias – segundo os manifestantes, as medidas significam uma ameaça à democracia estadunidense.

As manifestações, reuniram milhares de pessoas em cidades como Nova York, Chicago e Washington. Segundo os organizadores, mais de 2.600 atos simultâneos ocorreram no país, coordenados por grupos como a ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) e o Indivisible.

Cartazes com frases como “Queremos liberdade, não tirania”, “Elegemos um presidente, e não um rei” e “Defenda a democracia” foram vistos em diversas manifestações. Veja:

Em entrevista à Fox News, antes dos atos, Trump comentou os atos.  “Dizem que estão se referindo a mim como um rei. Eu não sou um rei”, brincou.

Os aliados do republicano classificaram os protestos como uma demonstração de “ódio à América”, enquanto figuras da oposição – como o líder democrata no Senado, Chuck Schumer – e o senador independente Bernie Sanders, defenderam a mobilização e a chamaram de “ato de amor” ao país.



IG Último Segundo