
Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um apelo nesta sexta-feira (17) para que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o líder russo, Vladimir Putin, “parem com a matança ” e fechem um acordo de paz para acabar com a guerra na Ucrânia.
A declaração ocorreu após reunião de mais de duas horas entre Trump e Zelensky na Casa Branca.
“Disse a Zelensky, assim como sugeri enfaticamente a Putin, que é hora de parar com as mortes e fazer um acordo. Já foi derramado sangue suficiente. Que ambos reivindiquem a vitória e que a história decida. Chega de tiros, chega de mortes, chega de gastos enormes e insustentáveis”, escreveu o republicano na rede Truth Social.
“Esta é uma guerra que nunca teria começado se eu fosse presidente. Milhares de pessoas sendo massacradas todas as semanas — CHEGA, VOLTEM PARA CASA, PARA SUAS FAMÍLIAS, EM PAZ!” , concluiu.
Ao chegar à Flórida, Trump reforçou a jornalistas que a guerra deveria cessar nas linhas atuais de combate. “Eles devem seguir a linha de batalha, onde quer que ela esteja. Caso contrário, é muito complicado”, afirmou.
Trump deve se reunir com Vladimir Putin nas próximas semanas, em encontro previsto para ocorrer na Hungria.
Zelensky “abaixa a cabeça” para Trump
Zelensky, por sua vez, disse após o encontro que os Estados Unidos “não querem uma escalada” no conflito e que Trump “está certo ao dizer que é hora de encerrar a guerra”.
O presidente ucraniano afirmou que confia nos EUA para pôr fim à ofensiva russa e disse estar aberto a negociações bilaterais ou trilaterais.
O líder ucraniano também declarou que discutiu com Trump as garantias de segurança para o país e o possível fornecimento de mísseis Tomahawk. “A Rússia tem medo de que a Ucrânia receba essas armas”, acrescentou.
Horas depois, na manhã deste sábado (13), houve um ataque de drone ucraniano a uma parte da região de Kherson, no sul da Ucrânia, ocupada pela Rússia, que deixou duas pessoas mortas.
O ocorrido foi confirmado pelo governador Vladimir Saldo, por meio de seu canal no Telegram, que adicionou que as vítimas viviam em um centro de acomodação temporária para deslocados pelo conflito.
A Ucrânia ainda não se pronunciou sobre a autoria do ataque.
IG Último Segundo