
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos
A Casa Branca declarou nesta segunda-feira (6), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, espera que todas as partes avancem rapidamente no acordo sobre as condições para a libertação de reféns em Gaza.
Segundo informou a mídia estatal egípcia, as delegações do Hamas e de Israel iniciaram as negociações indiretas, na cidade de Sharm El Sheikh, no Egito, com o objetivo de libertar reféns mantidos em Gaza e, dessa forma, por fim a dois anos de guerra no território palestino.
Eles discutem o plano de cessar-fogo em Gaza do presidente Trump, de 20 pontos.
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Em coletiva na Casa Branca, a secretária de imprensa Karoline Leavitt afirmou que Trump espera que uma rápida libertação dos reféns restantes gere impulso para os demais aspectos do plano.
“Queremos agir com muita rapidez, e o presidente quer ver os reféns libertados o quanto antes” , disse.
E reforçou: “ É muito importante que consigamos resolver isso rapidamente. É assim que a equipe do presidente se sente, para que possamos ganhar impulso, libertar os reféns e, em seguida, passar para a próxima etapa, que é garantir uma paz duradoura e sustentável em Gaza e garantir que Gaza deixe de representar uma ameaça à segurança de Israel ou dos Estados Unidos.”
Segundo Leavitt, as negociações técnicas em andamento no Egito contam com a presença do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e do genro de Trump, Jared Kushner.
“As equipes técnicas estão discutindo isso [o plano de Trump] neste momento, para garantir que o ambiente esteja perfeito para a libertação dos reféns. Estão revisando a lista tanto dos reféns israelenses quanto dos prisioneiros políticos que serão libertados, e essas conversas estão em andamento. O presidente está totalmente a par e sendo constantemente informado sobre a situação”, disse ela.
O plano apresentado por Donald Trump abriu caminho para que os 48 sequestrados, dos quais acredita-se que apenas 20 estejam vivos, retornem para casa.
Eles seriam libertados em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel.
IG Último Segundo