
Matteos França Campos (E) e Renê da Silva Nogueira Júnior (D)
O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, 44, foi transferido na tarde desta quarta-feira (13) para o Presídio de Caeté, na Grande BH. Ele divide a cela apenas com Matteos França Campos, 32, que confessou ter assassinado a própria mãe, a professora Soraya Tatiana, 56.
Matteos está no presídio desde 30 de julho, após duas transferências por sofrer ameaças de outros detentos. Primeiro, saiu do Ceresp Gameleira para o Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, e depois foi levado a Caeté, de acordo com o site ‘Itatiaia’.
No caso envolvendo o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, o crime ocorreu na manhã de segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. Segundo a investigação, uma discussão no trânsito terminou com o trabalhador baleado.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o atirador dispara e foge no veículo. Laudemir chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O suspeito foi identificado como Renê Nogueira, que acabou localizado e preso horas depois, em uma academia na região Centro-Sul da capital.
A Justiça converteu a prisão em flagrante de Renê para preventiva já na quarta-feira (13). No mesmo dia, a empresa onde ele trabalhava anunciou seu desligamento e repudiou o crime. Em seguida, ele foi transferido para a unidade prisional de Caeté, onde passou a dividir cela com outro preso de caso de grande repercussão.
Este outro caso diz respeito ao assassinato da professora Soraya Tatiana, ocorrido em julho. O corpo foi encontrado sob um viaduto, e a investigação apontou que o crime foi cometido pelo próprio filho, Matteos França Campos, que confessou o homicídio. Preso no fim do mês, ele foi inicialmente levado para o Ceresp Gameleira, mas sofreu ameaças de outros detentos e foi transferido para o Presídio de Ribeirão das Neves. Poucos dias depois, foi novamente removido para Caeté.
Agora, Renê e Matteos dividem a mesma cela, ambos envolvidos em crimes que geraram forte comoção social pela brutalidade e pela motivação considerada fútil. A administração penitenciária manteve a dupla isolada de outros detentos para evitar riscos à integridade física e preservar a segurança dentro da unidade.
IG Último Segundo