quadrilha que atuou em 4 estados é presa


Quadrilha é apreendida em
PCES

Quadrilha é apreendida em “Operação Serra Sede”

Cinco suspeitos de integrar uma organização criminosa que furtava instituições financeiras foram presos pela  Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).

A ação, batizada de Operação Serra Sede, foi conduzida pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e resultou na captura dos envolvidos em um hostel localizado na cidade da Serra, na Grande Vitória.

Apesar do nome da operação remeter à cidade da Serra, na Grande Vitória, os envolvidos não foram presos em um hostel na região, como informado inicialmente, mas em diferentes localidades fora do Espírito Santo, conforme confirmou o delegado Gabriel Monteiro, titular do Deic.

Segundo as investigações, o grupo agia de forma articulada em pelo menos quatro estados brasileiros: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A estimativa é de que os crimes tenham causado um prejuízo de aproximadamente R$ 1,5 milhão às instituições atacadas.

De acordo com o site A Gazeta, eles utilizavam um método sofisticado para desativar o sistema de videomonitoramento das agências bancárias: cortavam o fornecimento de energia elétrica nos finais de semana ou feriados, dificultando a reação das forças de segurança.

Segundo a Polícia Civil, o chefe da organização, Ricardo Moreira Gomes, era responsável pelo planejamento das ações e pela logística das viagens e hospedagens do grupo. Também foram presos Paulo Cezar Teotônio da Silva, Leonardo Costa de Souza, Maikon Ferraz Gonçalves e Rondinelli Batista Antônio. Todos são oriundos de fora do Espírito Santo.

Os suspeitos são investigados por pelo menos sete furtos consumados em agências do Sicoob(Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), com prejuízo estimado superior a R$ 1,5 milhão. Em um dos casos, ocorrido em fevereiro deste ano, uma unidade bancária localizada no Centro da Serra foi invadida e teve cerca de R$ 500 mil levados.

Além disso, há indícios de que a quadrilha tenha tentado ações semelhantes em Vila Velha, mas o rápido restabelecimento da energia impediu os furtos.

A investigação também apura indícios de lavagem de dinheiro. De acordo com o delegado Gabriel Monteiro, a mãe do chefe da quadrilha é suspeita de envolvimento direto na ocultação dos valores, por meio da compra de automóveis e movimentações em contas bancárias de terceiros. Ela não foi presa, mas teve o celular apreendido e será investigada.

Os presos responderão por furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro. E a Polícia Civil reforça que as investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis integrantes do grupo e mapear toda a extensão dos crimes.



IG Último Segundo