Políticos lamentam morte de Preta Gil aos 50 anos


Preta Gil morreu aos 50 anos
Reprodução/Instagram

Preta Gil morreu aos 50 anos

Políticos de diferentes  partidos manifestaram publicamente pesar pela morte da cantora e apresentadora Preta Gil, ocorrida neste domingo (20), aos 50 anos, após enfrentar um câncer no intestino.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, lembrou a contribuição da artista ao país.

“Preta quebrou padrões e lutou contra o preconceito, sempre com coragem e autenticidade” , afirmou, estendendo condolências à família Gil.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou a luta da artista contra o racismo, machismo e gordofobia.

“Preta sempre será potência. Uma mulher que enfrentou o racismo, o machismo, a gordofobia e a doença sem nunca perder sua ternura, nem sua voz” , declarou.

Leandro Grass, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), destacou a atuação da cantora.

“O Brasil perde uma artista incrível, uma mulher corajosa e um exemplo de luta pela vida” , disse.

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, enfatizou o papel de Preta Gil como voz contra diversas formas de preconceito.

“Uma voz potente, com um talento incrível, que usou sua arte para lutar contra o racismo, a homofobia, o machismo e a gordofobia” , declarou.

O deputado federal Hugo Motta expressou consternação pela partida precoce da artista e lembrou o legado que ela deixa. “ Ela deixa um legado de otimismo e talento que vai inspirar gerações” , afirmou.

Senadores também prestaram homenagens. Fabiano Contarato(PT-ES) qualificou Preta Gil como “uma mulher luminosa, de talento imenso e coragem rara” e destacou sua voz contra o machismo, racismo e LGBTfobia.

Rogério Carvalho(PT-SE) mencionou a coragem e a luz própria da artista, além de seu papel na luta contra o preconceito.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recordou a trajetória da cantora.

“Preta, preta, pretinha… Vá em paz, minha querida. Vi você se transformar numa das artistas de personalidade mais amada e autêntica do nosso país” , declarou, dirigindo-se também à família Gil.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lamentou a perda e falou sobre a presença da artista em sua vida.

“Poucas vezes conheci uma pessoa que trouxesse vibrações tão boas e que espalhasse alegria e amizades aonde chegasse” , disse.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que o Brasil perde uma das mulheres mais marcantes da música e cultura brasileiras. “Artista talentosa e símbolo de representatividade” , destacou.

Rui Costa, ministro da Casa Civil, expressou solidariedade à família e ressaltou o uso da voz de Preta Gil para celebrar a vida e enfrentar desafios.

“Que sua memória siga como inspiração para o Brasil que acredita no afeto, no respeito e na arte” , afirmou.

Duda Salabert, deputada federal por Minas Gerais, manifestou seus sentimentos à família e aos amigos da artista.

“Sua partida é uma enorme perda para a música brasileira e para a luta por uma arte livre, diversa e transformadora” , declarou.

Morte de Preta Gil

Preta Gil era filha do músico Gilberto Gil e atuou também como ativista, especialmente em defesa da população LGBTQIAPN+.

Sua trajetória foi marcada por manifestações contra o racismo, o machismo, a homofobia e a gordofobia, além do enfrentamento público do câncer que diagnosticou em 2023.



IG Último Segundo