Parque de Jurubatuba é aprovado, em 1ª votação, na Câmara de SP


Imagem ilustrativa do Parque Municipal de Jurubatuba, às margens do rio Pinheiros
Reprodução

Imagem ilustrativa do Parque Municipal de Jurubatuba, às margens do rio Pinheiros

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, na sessão da última quarta-feira (21), o projeto de lei que autoriza a criação do Parque Municipal de Jurubatuba, às margens do rio Pinheiros, de autoria do vereador Professor Toninho Vespoli, (Psol).

O projeto prevê a construção do parque numa área de o 130 hectare, que se estende por mais de sete quilômetros, caracterizadas como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM).

A proposta vem se arrastando há anos na Câmara, sem consenso dos  vereadores paulistanos e envolvido em muita polêmica.

A região do Jurubatuba é alvo de intensos debates sobre o uso do solo, pois está inserida em áreas de grande interesse para o mercado imobiliário e para projetos de infraestrutura urbana, como a extensão da Marginal Pinheiros  e o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Arco Jurubatuba.

O vereador Vespoli comemorou a aprovação em primeira votação, destacando a importância do projeto.

“Esse projeto representa um compromisso com o futuro de São Paulo. Com a criação do Parque Jurubatuba, vamos preservar uma das últimas áreas verdes às margens do Rio Pinheiros e oferecer um espaço de lazer e convívio para toda a população”, afirmou o vereador, ao Portal iG.

O vereador Professor Toninho Vespoli (Psol)
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O vereador Professor Toninho Vespoli (Psol)

Em justificativa à sua proposta, Vespoli alega ainda que as grandes cidades mundiais têm incorporado sobre planejamento urbano a adoção de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), que visam atender simultaneamente objetivos ambientais, sociais e econômicos.

“A criação do Parque Jurubatuba é um testemunho do compromisso de nossa cidade com o planejamento urbano sustentável e resiliente às mudanças climáticas”, defende.

O vereador salienta ainda que a aprovação, na Câmara, reflete o interesse ativo da sociedade civil, que se mobilizou e demonstrou seu apoio por meio de um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas. O documento foi anexado à justificativa do projeto de lei.

“É um passo essencial para uma cidade mais sustentável e equilibrada, onde o verde ocupa o espaço que hoje está ameaçado pelo concreto e pela especulação imobiliária. Essa luta é de todos que sonham com uma cidade mais humana e resiliente”, concluiu o vereador.

Não há previsão da inclusão do projeto de lei na pauta do Legislativo para segunda votação.



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