onda de frio intenso chega no início de julho


Previsão é de queda acentuada das temperaturas nos primeiros dias de julho
Agência Brasil

Previsão é de queda acentuada das temperaturas nos primeiros dias de julho

O inverno de 2025 no estado de São Paulo deverá ser marcado por características mais típicas da estação, com a primeira queda acentuada das temperaturas prevista para o início de julho.

É o que aponta a Defesa Civil Estadual, com base nos modelos meteorológicos mais recentes.

O inverno 2025 começa oficialmente nesta sexta-feira (20),  às 23h42, seguindo até às 15h19 do dia 22 de setembro.

Com a neutralidade das condições no Oceano Pacífico — ou seja, sem a atuação dos fenômenos El Niño e La Niña —, os próximos meses devem apresentar episódios de frio intenso e alternância entre períodos úmidos e secos.

Conforme a previsão, ao longo da estação, são esperadas temperaturas abaixo de 10°C em diversas regiões do estado, especialmente durante a passagem de frentes frias.

A previsão também indica chuvas ocasionais associadas a essas frentes, com destaque para o mês de julho.

Massa de ar polar

Logo nos primeiros dias de julho, a chegada de uma frente fria, seguida por uma massa de ar polar, deve provocar pancadas de chuva generalizadas, com possibilidade de raios e rajadas de vento.

As temperaturas cairão bruscamente, intensificando a sensação de frio em todo o estado.

Uma nova massa de ar frio, prevista para a transição entre a primeira e a segunda quinzena, também causará declínio térmico, mas de forma mais amena.

Agosto com tempo seco

Ainda de acordo com a Defesa Civil, agosto deve começar com tempo mais seco e temperaturas elevadas, o que poderá aumentar o risco de queimadas e incêndios florestais.

No entanto, a segunda quinzena trará o retorno do frio, com a atuação de massas de ar polar que derrubarão novamente os termômetros, repetindo o padrão de quedas intensas no início e no fim do mês.

Setembro chuvoso

Para setembro, a previsão é de retomada das chuvas e de temperaturas mais altas. As frentes frias e a umidade vinda da Amazônia e do oceano devem favorecer a ocorrência de precipitações ao longo do mês.

Apesar disso, o risco de incêndios florestais deverá ser menor que o registrado no mesmo período de 2024.

A Defesa Civil afirma que seguirá monitorando as condições climáticas e reforça a importância de acompanhar os alertas e orientações emitidos pelo órgão durante toda a estação.



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