
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
O Brasil não está mais no Mapa da Fome . O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta segunda-feira (28), durante o lançamento do Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI 2025), realizado na 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares (UNFSS+4), em Adis Abeba, na Etiópia.
Para o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, que representa o Brasil na cúpula e concedeu entrevista coletiva online, trata-se de um dia histórico, porque o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu seu principal objetivo.
” Esse era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o mandato em 2023. A meta era fazer isso até o final de 2026, mas cumprimos em um tempo recorde. Com o programa Brasil Sem Fome, do governo, foi possível atingir esse objetivo em menos de dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar e não há justiça social sem democracia”, disse o ministro, que está na Etiópia.
De acordo com o relatório apresentado na Etiópia, o Brasil conseguiu reduzir a desnutrição para menos de 2,5% da sua população.
Wellington Dias enfatizou que a saida do Brasil do Mapa da Fome “foi resultado de decisões políticas”.
“Decisões coordenada pelo presidente Lula, que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração do emprego e renda, a valorização do salário mínimo, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o sistema de alimentação saudável, acesso à alimentação saudável”, enumerou.
Dias resslatou também que esta é a segunda vez que o governo do presidente Lula retira o país dessa condição.
“A primeira foi em 2014, após 11 anos de política consistente. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao mapa da fome em 2021. Hoje comemoramos que, em apenas dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas de insegurança alimentar grave e da pobreza”.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome ressaltou também a importância do Plano Brasil Sem Fome, que, segundo ele, integra mais de 80 ações e programas de 24 ministérios, com o trabalho o governo federal integrado aos estados, municípios, organizações da sociedade civil.
Destacou o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um benefício assistencial pago a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade que não têm condições de se sustentar nem de serem sustentadas pela família.
“Trabalhamos com um cadastro eficiente. Um rede da assistência social, juntamente com o sistema de segurança alimentar, que integra os vários níveis de governo. E aqui tivemos o importante apoio do Congresso. Praticamente todos os estados celebraram o Plano Brasil Sem Fome e também o Plano para a Superação da Pobreza. E deu resultados”, reforçou.
Segunda fase do Brasil sem Fome
Ainda de acordo com Welington Dias, o desafio continua, já que o Brasil ainda precisa trabalhar pelo 2,5% da população que ainda precisa superar a insegurança alimentar.
“Todos sabem a verdadeira obsessão que tem o presidente Lula de não deixar ninguém para trás. Nós vamos seguir trabalhando uma estratégia eficiente, que é a busca ativa. Buscamos o cruzamento de informações, com visitas, para alcançar quem ainda não alcançamos. E, é claro, trabalhar também para que as pessoas possam, ao entrar no Cadastro Único, acessar um conjunto de programas que garantam a segurança alimentar, mas também programas que trazem dignidade”, acrescentou.
O ministro infornou que sua equipe está trabalhando na segunda fase do programa Brasil Sem Fome.
“Vamos fazer uma apresentação ao presidente Lula. Ele é quem ordena, com muita atenção, muita prioridade, todo o trabalho das equipes. Devemos, muito em breve, trabalhar o lançamento dessa nova etapa”, finalizou Wellington Dias.
IG Último Segundo