Mulher detida por fingir ser tenente da PM tem prisão revogada


Mulher também fingia ser policial nas redes sociais
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Mulher também fingia ser policial nas redes sociais

A Justiça de Minas Gerais revogou nesta quarta-feira (14) a prisão preventiva de uma mulher que fingia ser tenente da  Polícia Militar para aplicar golpes e obter vantagens financeiras. Ela havia sido presa em 22 de julho, em Belo Horizonte.

A juíza do caso teve o entendimento de que por não possuir antecedentes, manter endereço fixo e por ter sido um crime sem violência ou grave ameaça, não há necessidade de manter a custódia.

Detida por fingir ser policial

Luiza Cristina de Assis Oliveira foi presa em flagrante no último dia 22, em uma lanchonete de Belo Horizonte, por suspeita de se passar por 1° tenente da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Ela teria usado da falsificação para obter vantagens financeiras e aplicar golpes.

A mulher mantinha perfis em redes sociais se passando por policial em fotos e postagens, além de utilizar uniformes e documentos falsos. Segundo o portal BHAZ, a prisão ocorreu no momento em que a suspeita negociava uma suposta sociedade com o dono da lanchonete. 

Além da identidade falsa como policial militar, a mulher também se apresentava como advogada, utilizando um número de registro inexistente da OAB, conforme o boletim de ocorrência. 

Réplica de arma

Luiza Cristina foi presa com uma réplica de arma de fogo, dois crachás falsificados com logotipo da PMMG, diversos cartões bancários em nomes diferentes e documentos que indicam falsificação de alvarás e ofícios de órgãos públicos.

Apesar de ter tido a prisão revogada, ela deve cumprir medidas cautelares como comparecimento mensal ao tribunal e informar suas atividades, e não se ausentar da região metropolitana de Belo Horizonte por mais de 30 dias sem autorização judicial. 

Ela responde por falsidade ideológica, uso de documento falso, usurpação de função pública, estelionato e falsidade material.



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