O ministro Alexandre de Moraes durante sessão do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu a instalação de acampamentos ou qualquer forma de obstrução em um raio de 1 km na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios e em frente aos quartéis das Forças Armadas em Brasília.
A determinação foi publicada em um despacho na manhã deste sábado (26), em complemento à que ordenou a saída dos deputados do Partido Liberal que estavam acampados em frente ao STF. Eles protestavam contra as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nela, o ministro justifica que a medida busca “garantir a segurança pública e evitar novos eventos criminosos, semelhantes aos atos golpistas do dia 8 de janeiro”. Ele ainda autorizou, caso necessário, a prisão em flagrante por resistência ou desobediência.
Moraes escreveu que a Praça dos Três Poderes é uma área de segurança institucional e que não deve ser transformada em um palco de manifestações com “potencial de intimidação contra ministros do Supremo, especialmente em um momento em que réus por tentativa de golpe de Estado começam a ser julgados”.
Na decisão que ordenou a saída dos parlamentares, Moraes citou nominalmente os deputados federais Hélio Lopes (PL-RJ), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT).
Até o começo da tarde deste sábado, a Praça dos Três Poderes estava com o acesso restrito pela Polícia Militar.
IG Último Segundo
