Milhares de garrafas de bebidas adulteradas são apreendidas no RJ


Policiais encontraram bebidas armazenadas de forma irregular
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Policiais encontraram bebidas armazenadas de forma irregular

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) iniciou, na manhã deste sábado (04), uma operação contra a fabricação e venda de bebidas alcoólicas falsificadas ou adulteradas. Ao todo, são 21 mandados de busca e apreensão na capital e na Baixada Fluminense.

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Na ação, milhares de garrafas foram apreendidas com suspeita de falsificação. Elas serão encaminhadas para análise, que vai indicar possíveis irregularidades prejudiciais para os consumidores, como o uso irregular de metanol.

Até a manhã deste sábado (04), nenhum caso suspeito ou confirmado de intoxicação por metanol foi registrado no estado do Rio de Janeiro.

Preocupação das autoridades

A PCERJ tem adotado ações de fiscalização desde quarta-feira (1º), quando as equipes foram a um grande distribuidor de bebidas em Ramos, na Zona Norte, após denúncia de clientes de um estabelecimento na Barra da Tijuca.

Na sexta (03), os agentes foram a bares e casas noturnas em bairros das zonas Norte e Sul da capital. Mais de 30 estabelecimentos foram verificados nos últimos dias.

A operação deste sábado acontece após o aumento de casos em todo o país de pessoas vítimas de intoxicação do componente metanol em bebidas alcóolicas. Apesar do Rio de Janeiro não ter registrado casos, os riscos não foram descartados.

“A operação faz parte de um esforço contínuo da Polícia Civil para garantir a saúde e bem-estar da sociedade e reforça o compromisso da instituição no combate à comercialização de produtos falsificados, que geram danos aos consumidores e ao mercado” , destaca a PCERJ.

Bebidas adulteradas encontradas

Durante a ação, diversas bebidas alcoólicas fora da validade e armazenadas em condições insalubres foram descobertas. A perícia constatou fortes indícios de adulteração em centenas de garrafas de cerveja e destilados.

Ao todo, seis pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos. Elas vão responder por falsificação ou adulteração de bebida e por crimes contra as relações de consumo.



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