Menino de 10 anos é ferido em ataque a ônibus em São Paulo


Mais32 veículos foram atacados nas últimas horas na capital e Grande SP
REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL

Mais32 veículos foram atacados nas últimas horas na capital e Grande SP

A onda de ataques a ônibus em São Paulo continua e, nesta terça-feira (15), deixou uma criança ferida, em um ônibus que circulava pela zona Oeste da capital.

O ataque ocorreu na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, por volta de 13 horas.

A vítima, um menino de 10 anos que não teve a identidade revelada, estava acompanhado de sua mãe.

Segundo relatos, eles já iam descer do ônibus, que estava próximo ao ponto de passageiros, quando o menino foi atingido pelos estilhaços do vidro quebrado.

Logo depois, foi constatado que uma bolinha de gude havia sido lançada em uma das janelas do veículo.

Com um corte superficial no rosto, ele foi socorrido no Hospital Luz Butantã, segundo a  Polícia Militar (PM).

Além do ônibus em que estava o menino e sua mãe, outro veículo também teve o vidro depredado, em poucos minutos, na mesma rua

De acordo com a SP Trans e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), 721 ônibus foram vandalizados desde do dia 12 de junho.

Somente nesta terça, 32 carros foram atacados na capital paulista e na Região Metropolitana.

Os ataques diários têm provocado medo e apreensão dos usuários do transporte público  coletivo de São Paulo.

Investigações

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP), até o momento, sete suspeitos de participação nos ataques foram detidos.

Por meio de nota ao Portal iG, a SSP informou que as investigações seguem sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos.

Segundo a polícia, as três principais linhas de investigação são uma possível ligação dos responsáveis com o crime organizado, a participação de jovens que estariam cumprindo desafios de internet ou a ligação de empresas ou indivíduos que atuam no ramo de transporte urbano coletivo que seriam rivais às que operam na cidade.

Essa última está sendo vista como a hipótese mais provável, no momento.

Mas a polícia não detalha em que nível se encontram as investigações. Apenas informa que “mais informações serão divulgadas com o avanço do trabalho policial”.



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