
Maquiagem nas mãos de Trump volta a levantar dúvidas sobre saúde do presidente
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 79 anos, voltou a ser visto em público com maquiagem nas costas de uma das mãos, levantando dúvidas sobre seu estado de saúde.
Na sexta-feira (22), durante uma visita a um museu em Washington, ele foi visto usando base, em tom mais claro que sua pele, na mão direita.
Mais tarde, em um evento da Copa do Mundo no Salão Oval, Trump tentou manter a mão esquerda sobre a direita enquanto falava, mas a maquiagem voltou a ser notada quando ele se levantou.
A Casa Branca, até agora, não explicou diretamente o uso de cosméticos pelo presidente. Em comunicado, a porta-voz Karoline Leavitt afirmou apenas que “o presidente Trump é um homem do povo. Ele encontra e aperta a mão de mais americanos diariamente do que qualquer outro presidente da história. Seu compromisso é inabalável e ele prova isso todos os dias.”
Esta não é a primeira vez que a maquiagem nas mãos de Trump chama atenção. O mesmo ocorreu após encontros com Emmanuel Macron (fevereiro), Ursula von der Leyen (julho) e o premiê britânico Keir Starmer.
Em paralelo, fotos recentes das pernas de Trump, durante a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, levantaram discussões nas redes sociais sobre sua saúde. Pouco depois, a Casa Branca informou que o presidente foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, condição que ocorre quando válvulas das veias não funcionam bem, causando acúmulo de sangue e inchaço.
Segundo Leavitt, a enfermidade não causa desconforto ao presidente, mas detalhes sobre tratamento não foram divulgados.
O médico da Casa Branca, capitão Sean Barbabella, declarou em abril que Trump está em “excelente saúde física e cognitiva”. Ele também apontou que possíveis hematomas nas mãos podem estar ligados ao uso de aspirina preventiva contra doenças cardiovasculares.
Um levantamento do The Economist/YouGov, em maio, mostrou que 45% dos entrevistados acreditam que Trump não tem sido transparente sobre sua saúde.
Na semana passada, ao ser novamente questionada, Leavitt disse que o médico do presidente pode ser colocado à disposição para perguntas, reforçando que “não há nada a esconder”.
IG Último Segundo