Manifestação LGBTQIA+ critica repressão no Irã durante cúpula do Brics


Manifestação LGBTQIA  critica repressão no Irã durante cúpula do Brics
Henrique Neri

Manifestação LGBTQIA critica repressão no Irã durante cúpula do Brics

Durante a Cúpula de Lideranças do Brics, realizada no Rio de Janeiro neste fim de semana (6), a organização StandWithUs Brasil promoveu uma manifestação na praia de Ipanema com o objetivo de protestar contra a repressão a minorias no Irã. O país passou a integrar o bloco neste ano, ao lado de Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Na ação, foram instalados cartazes com a frase “O Irã mata gays em praça pública”, acompanhados de mil bandeiras representando a comunidade LGBTQIA+ e dez réplicas de forcas cravadas na areia, em frente à Rua Farme de Amoedo, região conhecida por ser um ponto de encontro da comunidade na cidade do Rio.

De acordo com a organização, o ato teve como objetivo chamar a atenção para denúncias de violações de direitos humanos no país. O Irã considera a homossexualidade ilegal e prevê punições com base na Sharia, legislação islâmica.

Em nota, o grupo declarou: “O Irã tem por política de Estado o assassinato público de gays e, por isso, escolhemos mil bandeiras do orgulho LGBTQIA+ e dez forcas para esta intervenção”. A entidade também afirmou que o protesto se estende à repressão de outras minorias, como mulheres e cristãos.

A entrada do Irã no Brics foi formalizada no início de 2024, como parte da ampliação do bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

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