
prisão da assassina
Quatro anos após um dos casos de maior repercussão criminal em Nova York, nos Estados Unidos, envolvendo crianças, a polícia anunciou a prisão da mulher suspeita de ter matado os próprios filhos gêmeos. Segundo informações do New York Post , a mãe teria abandonado os corpos em um terreno baldio no bairro do Bronx.
Os bebês, um menino e uma menina, foram encontrados em novembro de 2020 por trabalhadores da limpeza urbana. Os recém-nascidos estavam em um saco plástico, com o cordão umbilical, o que indicava que haviam nascido pouco tempo antes. A cena comoveu agentes e moradores, mas durante anos, o caso seguiu sem culpados.
A reviravolta veio recentemente, quando exames de DNA, cruzados com bancos genéticos estaduais, permitiram à polícia identificar a mãe biológica. A mulher, que vivia na mesma cidade, foi localizada e detida esta semana. Ela vai responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo a polícia, ainda não está claro o que levou à morte das crianças, mas os investigadores acreditam que o parto ocorreu fora de um hospital e os recém-nascidos foram mortos logo em seguida. A mulher não prestou depoimento à imprensa.
“Foi um trabalho longo, discreto e doloroso. Mas sempre acreditamos que haveria justiça”, disse um investigador envolvido no caso a imprensa local.
O caso reacendeu o debate sobre saúde mental materna, apoio social e as chamadas leis de entrega segura de recém-nascidos, que permitem às mães, que pretendem abandonar os seus filhos, os deixarem em locais autorizados, de forma anônima, sem enfrentar acusações criminais futuras. E o que pode dar oportunidades para casais que buscam pela adoção.
IG Último Segundo