
Juliana Marins com a família
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, prestou uma homenagem à filha neste domingo (24), data em que completaria 27 anos. A jovem morreu em junho após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Em postagem no Instagram, Manoel relembrou momentos marcantes ao lado da filha com um texto emocionado.
“Lembro-me bem daquele 24 de agosto de 1998, dia do seu nascimento, Juju. Lembro da nossa saída para a maternidade, do parto, das fotos que tirei, do primeiro choro, da ternura no olhar da Estela quando a viu pela primeira vez, e da certeza de que nossas vidas estavam completas”, escreveu.
Ele também relembrou a infância de Juliana, suas conquistas ao longo da vida e os momentos de lazer que passavam juntos.
“Lembro das viagens que fazíamos de carro nas férias, das suas tiradas espirituosas, das risadas que dávamos juntos, da felicidade estampada em seu rosto. Lembro que você se inscreveu para fazer provas para um colégio federal e foi aprovada, para que não tivéssemos mais que pagar escola para você”, escreveu.
No texto, o pai também relembrou o último encontro presencial com Juliana e destacou a saudade que sente da filha.
“Lembro do último dia em que estivemos juntos, do último abraço, das últimas palavras que trocamos presencialmente, de você cantando ‘Evidências’ com sua tia, obrigatório nos aniversários dela. Hoje lembro de você com saudade e com lágrimas nos olhos, mas sei que você está nos braços do Eterno, vivendo a sua eternidade”, diz o texto de Manoel.
Veja a homenagem na íntegra:
Relembre o caso
Juliana fazia um “mochilão” pela Ásia há cerca de seis meses quando resolveu fazer a trilha no Monte Rinjani, um dos mais altos e íngremes da Indonésia.
Segundo relatos de testemunhas, ela caiu após se afastar do guia e do grupo que acompanhava. Ela foi localizada por turistas espanhóis, que monitoraram sua posição com fotos, vídeos e até drone.
A família fez uma campanha de resgate no Brasil, que movimentou as autoridades locais e indonésias.
Condições climáticas impediram o uso imediato de helicóptero para o resgate. Sete socorristas se aproximaram do local dias depois, mas precisaram montar um acampamento ao anoitecer. No dia 24 de junho, as autoridades confirmaram a morte da publicitária.
O corpo de Juliana chegou ao Brasil no dia 1º de julho. A autópsia feita em solo nacional revelou que ela morreu devido a uma hemorragia interna, causada por lesões traumáticas múltiplas. O enterro ocorreu no dia 4 de julho, em Niterói, onde ela morava com a família.
IG Último Segundo