Itamaraty desaconselha viagens de brasileiros a Israel e Irã


Ataque israelense ao Irã aconteceu na noite de quinta (12)
Reprodução/redes sociais

Ataque israelense ao Irã aconteceu na noite de quinta (12)

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil recomendou, nesta sexta-feira (13), que brasileiros evitem viajar para Israel, Irã, Jordânia, Iraque, Líbano, Palestina e Síria.

A orientação foi divulgada em nota oficial, que menciona a intensificação das tensões no Oriente Médio e uma ofensiva aérea israelense contra o Irã como principais fatores de risco.

De acordo com o comunicado, a ação militar realizada por Israel na madrugada anterior contra alvos militares e nucleares no território iraniano representa uma violação à soberania do Irã e ao direito internacional.

O Itamaraty classificou a situação como uma ameaça à estabilidade regional.

“Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial” , afirmou o ministério.

O governo brasileiro declarou acompanhar “com forte preocupação” os desdobramentos da ofensiva e condenou de forma explícita a operação militar conduzida por Israel. A nota reforça o alerta para o potencial de escalada do conflito e suas implicações internacionais.

A recomendação também abrange brasileiros que já se encontram nos sete países mencionados. O Itamaraty orienta que esses cidadãos tomem precauções adicionais, evitem áreas de risco, sigam as instruções das autoridades locais e mantenham contato com as representações diplomáticas do Brasil na região.

O ministério informou ainda que está monitorando continuamente a situação e poderá revisar suas orientações conforme o cenário evolua.

Mais um alerta do Itamaraty

A nota divulgada nesta sexta representa uma ampliação dos alertas anteriores. Em agosto de 2024, o Itamaraty já havia desaconselhado viagens ao Líbano e a Israel devido a episódios de tensão entre os dois países.

Com a intensificação de ações militares e o envolvimento de novas frentes de conflito, o alerta passou a abranger mais países do Oriente Médio.



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