inteligência além da intenção de votos


Organizações internacionais ressaltam transparência do sistema de votação brasileiro
Nelson Jr./Ascom/TSE

Organizações internacionais ressaltam transparência do sistema de votação brasileiro

A pré-campanha é o momento crucial para candidatos que desejam estabelecer uma presença sólida no cenário político e traçar estratégias fortes para comunicação com o público. Nesse contexto, as pesquisas eleitorais ocupam um papel central, uma vez que podem oferecer dados para orientação de decisões. Elas devem, necessariamente, estar associadas ao uso de Business Intelligence (BI), que emerge como um recurso revolucionário no mundo político, potencializando os mecanismos de compreensão do comportamento do eleitor, definição de perfil do candidato e identificação de apoios importantes.

Ao contrário do que muitos pensam, as pesquisas eleitorais vão muito além das consultas sobre intenções de votos. Essas são aquelas divulgadas para a imprensa, que rendem manchetes em jornais e bons espaços de televisão. Mas é preciso entender que a preferência do eleitor pode (e provavelmente vai) mudar ao longo do tempo, especialmente com a chegada oficial do período eleitoral. O que não vai se alterar é o seu perfil social e padrões de comportamento. E é esse tipo de levantamento que deve ser feito pela equipe de inteligência no bastidor da campanha.Afinal, o que o eleitor pensa sobre temas fundamentais para construção de propostas? Quais são suas grandes preocupações do dia a dia? Qual o peso de suas preferências ideológicas na hora do voto? Buscar respostas para questões como essas é fator decisivo para construção da imagem e do discurso do candidato, algo que começa muito antes do período eleitoral, ainda na pré-campanha. E é justamente esse tipo de informação valiosa que pesquisas de qualidade, aliadas a serviços de análise de dados, podem fornecer.As pesquisas possibilitam ao pré-candidato, juntamente com sua equipe, identificar as principais demandas da sociedade, mapear tendências, segmentar potenciais redutos de apoio e ajustar a comunicação de forma mais eficiente, aumentando as chances de conquista de votos e de formação de uma boa base desde o início do processo eleitoral. O Business Intelligence amplia a capacidade de análise dos dados obtidos, especialmente ao integrá-los a múltiplas fontes de informação, como registros públicos, indicadores demográficos e até mesmo estatísticas das redes sociais; traduzindo números complexos em insights acessíveis e efetivamente úteis.Em um cenário eleitoral cada vez mais orientado por dados, a combinação de pesquisas tradicionais com as avançadas tecnologias de BI configura-se como uma ferramenta indispensável. Investir em levantamentos e análises de estatísticas já no período pré-campanha não significa inovar, pelo contrário, é estratégia básica para quem deseja colocar nas ruas uma candidatura vencedora.O eleitor de hoje é bem informado e exigente. Só consegue vencer nas urnas aquele candidato que busca compreendê-lo e, de fato, dialogar com ele.



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