O combate ao imigrante ilegal é uma das prioridades do governo Trump
O governo americano do presidente Donald Trump lançou um novo aplicativo nesta segunda-feira (10) que permitirá que imigrantes que estiverem ilegalmente nos Estados Unidos a se “ autodeportarem ”, em vez de enfrentar uma possível prisão e detenção, informou a agência de notícias Reuters.
O aplicativo da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA , chamado “ CBP Home ”, oferece uma opção para alguém sinalizar sua “intenção de partir”, segundo a agência.
“O aplicativo CBP Home dá aos estrangeiros a opção de sair agora e se ‘autodeportar’, para que eles ainda tenham a oportunidade de retornar legalmente no futuro e viver o sonho americano”, disse a secretária de Segurança Interna Kristi Noem em um comunicado. “Se não o fizerem, nós os encontraremos, os deportaremos e eles nunca retornarão.”
Meta do governo
O presidente dos EUA prometeu deportar um número recorde de migrantes ilegais do país. As deportações iniciais de Trump foram abaixo da média mensal de 2024 sob Biden, embora as de Biden incluíssem muitos imigrantes que cruzaram a fronteira recentemente. O governo Trump adotou outras ações para forçar imigrantes ilegais a deixar o país.
Uma regulamentação que entrará em vigor em 11 de abril vai exigir que pessoas sem status legal se registrem no governo federal, do contrário devem enfrentar multas ou pena de prisão. O CBP Home substitui um aplicativo conhecido como CBP One que foi lançado no governo do democrata Joe Biden.
O aplicativo da era Biden incluía um recurso que permitia que cerca de um milhão de migrantes no México agendassem uma consulta para solicitar a entrada em uma travessia legal de fronteira.
Segundo a Reuters, os republicanos criticaram o aplicativo de Biden, dizendo que ele facilitava a migração em massa e não avaliava adequadamente os migrantes. Trump encerrou o CBP One horas após assumir o cargo, deixando migrantes com consultas pendentes sem saber quais seriam os próximos passos.
Trump também tem prendido e deportado migrantes em situação irregular e enviou centenas para a base americana na baía de Guantánamo, na ilha de Cuba.
IG Último Segundo