Em dois dias, dois brasileiros morrem afogados em rio de Portugal


Uma das vítimas saltou da tradicional ponte Ponte Luís I
Reprodução

Uma das vítimas saltou da tradicional ponte Ponte Luís I

A polícia de Portugal investiga as mortes por afogamento de dois brasileiros, ambos de 17 anos, em apenas dois dias, no Rio Douro, na região Norte do país.

As mortes geraram intensa cobertura da imprensa portuguesa.

O primeiro caso aconteceu na última quarta-feira (28), em Gondomar, cidade vizinha ao Porto.

Rhuan Nano, baiano de 17 anos, perdeu a vida após saltar do cais de Gramido, em Valbom, uma conhecida zona ribeirinha. Segundo relatos, Rhuan se afogou após o salto.

O jovem foi sepultado no sábado (31).

Dois dias depois, na sexta-feira (30), Heitor Silva, também com 17 anos, desapareceu nas águas do Rio Douro após pular da P onte Luís I, cartão-postal da cidade do Porto, onde, segundo a imprensa portuguesa, é muito comum essa prática entre os jovens.

Testemunhas e colegas da escola de Gaia – cidade localizada do outro lado do rio – o salto fazia parte de um desafio para imitar as acrobacias realizadas por jovens locais que saltam da ponte em troca de dinheiro de turistas.

Ao portal português de notícias SIC, turistas relataram que viram os jovens saltando da plataforma debaixo, para a água.

Segundo os turistas, os dois primeiros, aparentemente, sabiam nadar, mas o terceiro, não.

Desde então, as buscar no local continua, com intensa cobertura da mídia local, inclusive com transmissões ao vivo de pontos estratégicos do rio.

Até a manhã desta terça-feira (3), o corpo de Heitor ainda não havia sido encontrado.

Angolanos

A comoção em torno das mortes dos dois brasileiros também se soma a outra tragédia recente  no territorio português: dois jovens angolanos também morreram afogados em Leiria, no centro do país.

São quatro vítimas em apenas uma semana.

Ainda de acordo com a imprensa local, as autoridades portuguesas ainda não comentaram se haverá revisão nas medidas de segurança em zonas ribeirinhas ou pontos turísticos, como a Ponte Luís I, frequentemente usada por jovens como local de salto, apesar dos riscos.

A Embaixada do Brasil em Lisboa informou que está prestando assistência às famílias dos adolescentes.



IG Último Segundo