
A gestão do atual presidente dos EUA, Donald Trump, é carregada de polêmica desde a sua origem ou início. Abusando de atos teatrais como pretender a anexação de Groenlândia e Canadá ao território norte-americano, apossar-se de Gaza e fazer ali “um paraíso”, e tumultuar totalmente o mercado mundial com sua política de tarifaços, são alguns exemplos do que é o trumpismo neste seu segundo mandato.
Dessa vez o apresentador-presidente contou com um apoio de primeira hora, um peso-pesado dos negócios: Elon Musk. Considerado o homem mais rico do mundo, Musk é conhecido por suas ações extremas, projetos ousados e coragem para empreender. Contudo, a lua-de-mel entre esses dois personagens de nossa cultura mundial, parece ter chegado ao fim.
O magnata, dono da Tesla, Starlink e outros vários negócios, andou falando mal do governo por meio da rede social X, que por acaso também é sua.
Trump ficou furioso. E quando se lida com homens com tanta munição, poder político x poder econômico, é difícil colocar a palavra contemporização na equação construída por ambos. Nenhum dos dois quer ceder.
Aparentemente, Trump teria menos a perder, afinal está no exercício de uma função política, seria menos dependente de outros poderes. Na prática, porém, vemos outras interferências.
Na campanha, Musk se comprometeu com a criação de fundos de financiamento de ações estatais — que inclusive envolvem outros países — mas esse dinheiro ainda não chegou nos caixas do governo. E, a continuar o “clima ruim”, pode não chegar.
A situação Trump-Musk mostra que nem tudo é para sempre, aparências sempre podem enganar e que, no final de tudo, quem está em volta é que pode acabar sofrendo as piores consequências desse conflito, afinal, “em briga de elefante, quem sofre é a grama”.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG
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