Colombianas dopavam vítimas para aplicar golpes, diz MP


Angie Paola Hoyos e Karen Bedoya são acusadas pelo MP
Montagem

Angie Paola Hoyos e Karen Bedoya são acusadas pelo MP

O MPRJ(Ministério Público do Rio de Janeiro) investiga uma quadrilha formada por colombianas e brasileiros que utilizava aplicativos de relacionamento para atrair vítimas, dopá-las e roubar dinheiro e criptoativos.

O golpe, conhecido como “Boa Noite, Cinderela”, era aplicado em cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.

De acordo com o MPRJ, as colombianas Angie Paola Hoyos e Karen Vasquez Bedoya eram as principais responsáveis por abordar as vítimas.

Elas se apresentavam como empresárias interessadas em investimentos em criptomoedas, marcavam encontros e, durante as reuniões, ministravam substâncias que deixavam os homens inconscientes.

Em seguida, a quadrilha acessava contas bancárias e realizava transferências, além de roubar ativos digitais.

Uma das ocorrências citadas pela investigação envolve Angie Paola, que teria furtado R$ 3,2 mil e cerca de US$ 23 mil em criptomoedas (aproximadamente R$ 120 mil na época) de uma vítima. Entre os alvos da quadrilha estão um advogado e um médico americano.

Após cometerem alguns dos crimes, Angie e outros integrantes do grupo fugiram para os Emirados Árabes e, posteriormente, para Bogotá, onde foram localizados.

Prisão e extradição

Angie Paola Hoyos foi presa e cumpre pena no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro. Já Karen Bedoya foi detida na Colômbia e aguarda extradição para o Brasil.

O MPRJ denunciou os envolvidos por roubo. O Portal iG procurou o órgão para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento. Caso haja um posicionamento, a reportagem será atualizada.



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