Clima para sexta-feira (21): outono começa mais ameno e com chuva


Chuva
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Chuva

A sexta-feira (21) contará com tempo instável na maior parte do país, com alerta de  chuvas em grande parte do território nacional.

O país segue com probabilidade de chuva isolada em Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Em Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP) não chove, mas há possibilidade de céu nublado.  

Início do outono

A partir das 6h01 desta quinta-feira, 20 de março de 2025, o outono inicia no Hemisfério Sul com o equinócio , marcando a transição do calor do verão para a chegada do frio do inverno.   

Segundo a MetSul Meteorologia, a nova estação trará dias mais amenos sem, no entanto, eliminar completamente as temperaturas elevadas.

Essa previsão se baseia em condições oceânicas neutras, após a fase de La Niña registrada entre dezembro e meados de fevereiro, diferindo do cenário de 2024, que foi marcado por extremos e desastres devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

Previsões de temperatura e chuva

Com o Pacífico em neutralidade – a temperatura da superfície do mar encontra-se em torno de 0,3ºC –, a tendência para o outono é de variações, onde em alguns locais as temperaturas podem até apresentar marcas acima da média.

No entanto, o aquecimento das águas na região conhecida como Niño 1+2, ou “El Niño costeiro”, pode reduzir a entrada de massas de ar frio no Sul do Brasil.

Essa condição favorece um padrão em que o calor ainda persiste por mais tempo, mesmo com a chegada do outono.

No que diz respeito às precipitações, a estação vai alterar o regime das chuvas, especialmente no Centro-Sul.

Enquanto no verão a chuva é gerada pela convecção, no outono as frentes frias e os centros de baixa pressão passam a ter um papel mais importante.

A tendência é de chuva abaixo da média na maior parte dessa região, com exceções próximas à costa, onde os volumes podem ser normais ou até acima da média.

Episódios intensos de chuva ainda podem ocorrer, causando transtornos pontuais, como queda de galhos e alagamentos.

O outono de 2025 não promete um frio persistente. Embora ocorram eventos de queda brusca na temperatura – o que pode levar a um “veranico de maio” – os períodos frios serão mais intermitentes e não se estenderão por dias seguidos.

A estação também será marcada pela alta amplitude térmica entre manhã e tarde, fato que, em cidades como Porto Alegre, já é bem documentado.

Além disso, a formação de ciclones extratropicais e as rajadas de vento, que podem superar 100 km/h em situações mais extremas, reforçam o alerta da equipe de meteorologia para cuidados com possíveis danos e interrupções de energia.

Alertas do INMET  

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou uma série de alertas para chuvas intensas que se estendem de 19 a 20 de março de 2025.

Com previsões de precipitação que podem variar entre 20 a 60 mm por hora e ventos de 40 a 100 km/h, o aviso se espalha por diversas regiões do país – desde partes da Amazônia até áreas do Sudeste e Centro-Oeste – enfatizando o risco potencial para a população e a necessidade de atenção redobrada para evitar danos e emergências.

Os alertas, com graus que oscilam entre “perigo potencial” e “perigo”, indicam cenários de chuva intensa acompanhados de ventos fortes.

Em algumas áreas, a chuva pode alcançar entre 20 e 30 mm por hora ou até 50 mm acumulados por dia, enquanto em outras os índices sobem para 30 a 60 mm/h ou de 50 a 100 mm/dia.

Além disso, os ventos podem ser intensos – variando de 40 a 60 km/h ou até 100 km/h – aumentando o risco de quedas de galhos, alagamentos, interrupções no fornecimento de energia e descargas elétricas.

Os avisos abrangem porções da Amazônia, incluindo estados como Amazonas, Roraima e Mato Grosso, assim como regiões do Sudeste, onde Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro figuram entre as áreas de atenção.



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