
Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã
Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, foi morto durante um ataque aéreo realizado por Israel na madrugada desta quinta-feira (12). A informação foi confirmada pelo governo iraniano.
Considerado uma das figuras mais influentes do setor militar do país, Salami liderava a Guarda Revolucionária, principal força de elite do Exército iraniano, criada após a Revolução Islâmica de 1979.
O ataque ocorre em meio a um contexto de crescente tensão entre os dois países e pode representar uma nova escalada no conflito.
Guarda Revolucionária
A Guarda Revolucionária é responsável por proteger as autoridades do governo iraniano, além de atuar na repressão a protestos internos e em diversas operações militares.
A morte de seu comandante pode impactar diretamente a estrutura de comando das forças armadas do Irã e provocar reações do governo.
Possíveis novas baixas entre autoridades iranianas
Além de Salami, o Irã confirmou que o chefe das Forças Armadas do Irã, Major-General Mohammad Baqeri e a membros do alto escalão militar e científico morreram no ataque israelita.

Mohammad Bagheri
A emissora estatal do Irã informou ainda que os cientistas nucleares Fereydoun Abbasi-Davani e Mohammad Mehdi Tehranchi morreram no ataque israelense.
Além dos comandantes militares e cientistas, é relatado pela emissora estatal do país que prédios residenciais foram alvos na capital, Teerã, fazendo diversas vítimas civis.
Escalada de tensões
A eliminação desses membros de alto escalão e especialistas no programa nuclear iraniano reforça a estratégia israelense de neutralizar o que considera uma ameaça iminente à segurança do país.
Os ataques fazem parte da operação “ Nação de Leões ”, que busca impedir o avanço nuclear do Irã.
Contexto do conflito
O confronto entre Israel e Irã vem se intensificando desde que Israel lançou ofensivas preventivas contra instalações militares e nucleares iranianas, diante da preocupação com o enriquecimento de urânio pelo país persa.
Essa escalada gerou estado de emergência em Israel e alertas para possíveis retaliações por parte do Irã.
IG Último Segundo