25 pessoas são presas por ataques a empresas de internet no Ceará


A segunda fase da operação “Strike”, contra ataques a empresas de internet no Ceará, prendeu oito pessoas, além de apreender seis veículos, 30 aparelhos celulares e uma arma de fogo

Segunda fase da Operação Strike foi realizada nesta sexta (14)
Secretaria de Segurança Pública

Segunda fase da Operação Strike foi realizada nesta sexta (14)

A ação da Polícia Civil do Estado aconteceu nos municípios de Caridade, Canindé e Fortaleza. Ao todo, nas duas fases da operação policial, ocorreram 25  prisões e contra suspeitos de envolvimento no esquema.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado, os alvos das operações são membros da organização criminosa Comando Vermelho (CV) que atuam no município de Caridade. Um dos presos era agiota na região do interior do estado. Ele não teve a identidade revelada.

Junto com o alvo, foram encontrados três veículos, que teriam sido “penhorados” para pagamento de dívida de agiotagem. Com o preso, ainda, foram encontrados celulares e notas promissórias.

Além dele, um homem de 39 anos também foi preso em Caridade. Na casa do suspeito, foram encontrados cinco aparelhos celulares e um veículo. Tudo o que foi apreendido deve passar por perícia.

O terceiro suspeito foi um homem de 23 anos, preso em flagrante enquanto portava uma arma de fogo. Este já possui antecedentes criminais por tráfico e posse de drogas, furto qualificado, corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo. Um quarto envolvido, um homem de 24 anos, foi preso em cumprimento de mandado de prisão. Ele já tem passagens pela polícia nos crimes de tentativa de homicídio, tortura, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Na última quarta-feira (12), 17 pessoas foram presas por suspeitas de envolvimento nas ações. Cinco delas, detidas em flagrante por receptação e crime de funcionamento clandestino de empresa de internet.

A operação aconteceu após uma série de ataques da facção a empresas de internet no Estado. O grupo estaria ordenando extorsões e ataques a provedoras de internet, para garantir exclusividade ou permissão para atuar em determinados territórios de forma clandestina.O governador Elmano de Freitas (PT) criou um grupo específico para atuar contra as ações do crime organizado.

Além da Capital, a primeira etapa da operação também realizou ofensivas nas localidades de Caucaia, Horizonte e São Gonçalo do Amarante.



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