EXPERIÊNCIA: viagem de UBER tem diferença de 18% entre Android e iOS

Uma pessoa na India recentemente solicitou uma viagem de Uber em dois telefones diferentes simultaneamente, do mesmo ponto de embarque para o mesmo ponto de desembarque. 🚗📱

Ele queria aumentar suas chances de conseguir uma viagem durante os horários de pico.

– No Android, a tarifa era ₹ 290,79.
– No iPhone, a tarifa era ₹ 342,47.
= 18% maior no iPhone

O que está acontecendo aqui?

Isso não é uma falha — é design thinking em ação, impulsionado por dados e insights do usuário:
1️⃣ Comportamento do usuário: os usuários do iPhone são frequentemente percebidos como “clientes premium” — os dados mostram que eles estão mais dispostos a pagar preços mais altos (WTP).
2️⃣ Taxas de plataforma: a Apple cobra até 30% de comissão em compras no aplicativo, influenciando sutilmente as decisões de preços.
3️⃣ Personalização dinâmica: os aplicativos usam cada vez mais preços dinâmicos com base no comportamento e nos perfis do usuário. Sua escolha de dispositivo pode impactar o que você paga.

Aqui está a verdadeira questão:
Quando a personalização melhora a experiência do usuário e quando ela começa a parecer exploradora?

De uma perspectiva de design thinking, essa abordagem está enraizada na compreensão do comportamento do usuário e na adaptação a ele.

Para as empresas, é inteligente — alavancar dados para otimizar o valor.

Para os usuários, é complicado — essa estratégia de preços melhora a experiência ou quebra a confiança?

Fonte: Fabio Alves – LinkedIn