Um raríssimo evento celeste aconteceu nesta quint-feira (20): um eclipse solar híbrido. Enquanto se move, a Lua vai bloquear o Sol de maneiras diferentes, alternando entre um eclipse total (com o Sol inteiro encoberto) e um eclipse anular (quando se forma um anel brilhante em volta da sombra da Lua).
Infelizmente, ele não será visível do Brasil, mas as imagens feitas de lugares onde ele pode ser visto — como Austrália, Filipinas, Taiwan, entre outros países — são impressionantes.
O fenômeno é bem rápido, com cerca de um minuto na fase total, e acontece poucas vezes por século, em média a cada uma ou duas décadas. O último eclipse solar híbrido aconteceu em 2013 e o próximo será em novembro de 2031. Depois, só em março de 2164.
Por que chama eclipse solar híbrido
Funciona assim: o eclipse começa como anular, passa para total, e termina como anular. Dependendo de onde for observado, será visto de uma maneira.
Em apenas dois pontos na Terra seria possível observar os momentos de transição entre anular e total. Infelizmente, ambos ficam em áreas remotas do oceano.
Antes e depois da totalidade, é esperada uma exibição intensa das chamadas “contas de Baily” — os raios solares que escapam pelas laterais, desviados pelas crateras da Lua.