A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo, afirmou durante sua participação no UOL News desta terça-feira que a postura do Twitter em não querer excluir postagens com ameaças de ataques às escolas é gravíssima.
Segundo Carolina, a manifestação do Twitter aponta que não é possível confiar numa proposta de autorregulamentação das plataformas.
A gente tem visto que isso não é suficiente, a autorregulamentacao se baseia em critérios que são subjetivos, que variam de acordo com o líder de determinada empresa, determinada plataforma, como é o caso do Elon Musk e Twitter. É bastante grave esse posicionamento.
“Esse caos de hoje é emblemático e mostra que vamos precisar fazer um debate serio no país com relação a possibilidade de se regular as diferentes plataformas”, afirmou.
Lula ainda está sem capacidade de dialogar para fora da base nas redes sociais, diz CEO da Quaest
O CEO da consultoria Quaest comentou a pesquisa divulgada hoje que aponta a popularidade do presidente Lula (PT) caiu nas redes sociais. De acordo com Felipe Nunes, o governo ainda está sem a capacidade de dialogar para fora de sua base.
Quando Lula fez um discurso para dentro da base, e o mais relevante é a disputa em relação a narrativa do que aconteceu com o ex-ministro Sergio Moro, agora senador, é onde o Lula perdeu mais popularidade. O recado é muito claro, o governo precisa encontrar estratégia que consiga conciliar a ação politica e comunicação para que o governo ultrapasse os 100 dias com dados melhores.
Nunes ainda afirmou que quando Lula trata de temas relacionados a economia, sua popularidade aumenta.
O tema mais importante para a agenda do Lula é definitivamente a economia. Quando Lula trata de economia, dos problemas que dizem respeito aos interesses reais da população, estamos falando de desemprego, inflação, comida no prato, esses temas são os que alavancam a popularidade de Lula. No levantamento de hoje, o que a gente viu é que há lampejos de melhora da popularidade quando ele trata desse temas.
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