Qual é a melhor maneira de acalmar um bebê? Esse estudo ensina

A melhor maneira de acalmar um bebê, segundo a ciência

Imagem: Brytny.com/Unsplash/Reprodução

Acalmar um bebê durante uma crise de choro está entre as tarefas mais complicadas da maternidade e paternidade. Muitas vezes, os responsáveis até conseguem cessar o berreiro, mas basta colocar o pequeno na cama para que a gritaria retorne. 

Pensando em trazer tranquilidade aos papais, pesquisadores do Riken Center For Brain Science, no Japão, resolveram investigar a melhor maneira de relaxar um bebê. O estudo completo foi publicado na revista Current Biology

A pesquisa foi consideravelmente pequena, envolvendo apenas 21 bebês japoneses e italianos. Durante os testes, a equipe registrou as imagens dos responsáveis com suas crianças e monitorou os batimentos cardíacos dos pequenos. 

Foram testadas quatro diferentes abordagens. No momento do choro, os pais e mães poderiam segurar a criança sentada, colocá-la em um berço, caminhar com ela no colo ou embalá-la em um carrinho. As duas primeiras opções não ajudaram na situação. 

Caminhar com o bebê por cinco minutos sem paradas abruptas ou mudanças repentinas de direção se mostrou a melhor maneira de parar o chororô. Porém, não é indicado colocar a criança direto no berço logo que ela adormecer. Na verdade, o ideal é que o responsável se sente com o pequeno no colo por cinco a oito minutos antes de deixá-lo novamente. 

De acordo com os pesquisadores, a interrupção do contato físico com os pais é capaz de aumentar os batimentos cardíacos dos bebês o suficiente para acordá-los. Por isso, dar um tempo no sofá ajuda a criança a cair em um estágio de sono mais profundo, evitando que ela desperte. 

Estudos anteriores já haviam mostrado que filhotes de mamíferos se acalmam ao serem carregados por seus responsáveis. O fenômeno é conhecido como resposta de transporte e, em camundongos, parece causar sono através da ativação do sistema vestibular, que fornece informações sobre movimento, posição da cabeça e orientação espacial.

São necessários mais estudos para confirmar se o mesmo ocorre em bebês humanos, embora seja essa a sugestão dos cientistas. 

 

Fonte: Gizmodo