Imagem: Judith Browne/Unsplash/Reprodução
É provável que, durante a infância, você tenha brincado de construir um aviãozinho de papel. Talvez, tenha até competido entre seus amigos para saber qual era a criação capaz de voar mais longe ou planar por mais tempo no ar.
Cientistas do CREATE Lab (Computational Robot Design & Fabrication Lab), na Suíça, parecem ser grandes admiradores da brincadeira. Agora, eles desenvolveram um braço robótico capaz de projetar e lançar aviões de papel.
Estudos anteriores indicavam que a construção de aviões de papel, com o objetivo de aumentar o tempo e a distância de voo, é um processo de tentativa e erro. A equipe, no entanto, não queria ficar montando as peças, então automatizou o processo. Veja o vídeo:
O robô desenhava cada peça do aviãozinho de papel, cortava, dobrava, colava as partes e o colocava no lançador. Ao final, ele ainda descartava os restos. Uma câmera registrou todos os voos, permitindo que os cientistas medissem o desempenho de cada aeronave.
O maquinário utilizou cerca de 50 designs diferentes para produzir uma média de 500 aviões. O estudo completo foi publicado na revista Scientific Reports.
A equipe separou os aviões em três categorias: mergulho de nariz, planeio e planeio de recuperação. O primeiro, como o nome sugere, refere-se às peças que caíram com o bico no chão logo após o lançamento.
Planeio diz respeito aos aviões que planaram e depois realizaram uma descida lenta, enquanto o planeio de recuperação indica aquelas aeronaves que também planaram, mas apresentaram uma rápida subida antes de pousar.
Você deve estar se perguntando qual é a utilidade de tudo isso. Apesar de parecer uma grande brincadeira, os cientistas acreditam que o processo de automação desses voos de teste pode ser aplicado posteriormente ao design de aeronaves do mundo real.
Fonte: Gizmodo