Elon Musk deixará de usar empréstimos ligados a ações da Tesla para comprar Twitter | Tecnologia

Elon Musk deixará de usar empréstimos que estariam vinculados às suas ações da montadora Tesla como garantia para financiar a compra do Twitter. De acordo com o bilionário, os US$ 6,25 bilhões (R$ 30 milhões, na cotação de 25 de maio) que seriam obtidos dessa forma virão de sua própria fortuna.

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) foi comunicada pelo empresário na terça-feira (24). Segundo o órgão, Musk declarou o vencimento de uma série de empréstimos que tinham sido incluídos no plano de compra do Twitter.

Musk se comprometeu a fornecer os US$ 6,25 bilhões por meio de seu patrimônio, mas o documento da SEC não detalha de onde vai sair o dinheiro.

Em 4 de maio, ele já havia informado que outros US$ 6,25 bilhões também deixariam de ser obtidos por meio de empréstimos. O empresário garantiu o valor com um grupo de investidores, que inclui o cofundador da Oracle Corp, Larry Ellison, e o príncipe saudita e acionista do Twitter Alwaleed bin Talal, que inicialmente era contra a compra.

Com as mudanças, o valor com que o bilionário está se comprometendo na transação saiu dos US$ 21 bilhões iniciais para R$ 33,5 bilhões.

Fundador da SpaceX e da Tesla, Musk é a pessoa mais rica do mundo. Ele tem fortuna avaliada em US$ 200 bilhões, de acordo com a Forbes.

Em abril, ele chegou a um acordo para comprar o Twitter por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 210 bilhões). A oferta foi aceita pelo conselho de administração da empresa, mas precisa ser aprovada por acionistas e órgãos regulatórios. A expectativa é de que a transação seja concluída ainda este ano.

Musk chegou a dizer que o acordo estava temporariamente suspenso enquanto ele aguardava dados sobre o número de contas falsas na rede social. Depois, ele afirmou que ainda estava comprometido com a compra, mas que sua equipe faria testes para identificar bots.

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Fonte: G1