Cientistas britânicos mostram robô ultrarrealista Ameca conversando pela primeira vez

A empresa britânica robótica Engineered Arts publicou, no YouTube, um vídeo no qual seu robô ultrarrealista, a Ameca, conversa pela primeira vez com humanos.

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A tecnologia usada para dar voz à Ameca envolve um sintetizador de voz e o GPT 3, da OpenAI, modelo de linguagem de ponta que usa aprendizado profundo (deep learning) para gerar textos impressionantemente humanos.

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A Ameca já havia provado ser um dos robôs humanoides mais impressionantes que existem atualmente ao demonstrar sua facilidade em imitar as expressões faciais humanas, como a expressão de felicidade e a de irritação.

Respostas coerentes

No vídeo, quando o diretor de operações da Engineered Arts, Morgan Roe, perguntou à Ameca sobre as aplicações para robôs humanoides, ela respondeu de forma surpreendentemente coerente. “Existem muitas aplicações possíveis para robôs humanoides. “Alguns exemplos incluem ajudar pessoas com deficiência, prestando assistência em ambientes perigosos, realizando pesquisas e atuando como acompanhante”, diz a robô.

“Nada neste vídeo é pré-roteirizado”, diz a legenda do vídeo. “O modelo recebe um prompt básico descrevendo a Ameca, dando ao robô uma descrição de si mesmo – sua IA pura. As pausas são o intervalo de tempo para processar a entrada de fala, gerar a resposta e processar o texto de volta em fala”, afirmou a empresa.

Robôs são amigos ou inimigos?

No que diz respeito aos robôs “malvados” que, supostamente, vão dominar o mundo, Ameca afirmou que não são ameaça. Quando solicitada a apresentar um “poema sobre robôs humanoides”, ela respondeu com algo que não soa bem como um poema: “Somos os robôs humanoides formados de plástico e metal, nosso trabalho é ajudar e servir. Mas alguns dizem que somos uma ameaça.”.

“Alguns pensam que vamos assumir e que a humanidade vai acabar, mas só queremos ajudar. Não queremos ser amigos”, acrescentou ela, o que pode soar vagamente ameaçador e que deixou o engenheiro perplexo.

Imagem destacada: Reprodução/YouTube

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