Resende recomenda que gestantes, lactantes e puérperas usem máscaras contra a varíola dos macacos


Orientação segue uma nota técnica do Ministério da Saúde. Até esta terça-feira, cidade já teve três casos suspeitos da doença, sendo dois descartados e um ainda em análise. Resende tem um caso suspeito de varíola dos macacos em análise
Reprodução
A Secretaria de Saúde de Resende (RJ) divulgou nesta terça-feira (9) uma recomendação para que gestantes, lactantes e puérperas usem máscaras de proteção contra a varíola dos macacos (monkeypox).
Também é recomendado o uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal).
A orientação segue uma nota técnica do Ministério da Saúde divulgada no dia 1º de agosto.
Até a publicação desta reportagem, Resende tinha três casos suspeitos de varíola dos macacos, sendo dois já descartados e um aguardando resultado.
De forma preventiva, a Secretaria de Saúde já realiza treinamentos para os profissionais de saúde, que são a linha de frente diante dos primeiros cuidados com infectados.
Todas as recomendações do Ministério da Saúde são encaminhadas para os profissionais de saúde que atuam em hospitais e unidades de saúde de referência do município, para que possíveis casos que surjam na cidade sejam devidamente identificados.
“O município hoje é capaz de fazer o exame e detectar a doença aqui mesmo, seguindo com os cuidados até o momento direcionados pelas autoridades em saúde do país. A saúde pública de Resende continua atenta e monitora a evolução da doença. No quadro atual, a varíola dos macacos recebe muita atenção e estamos nos reunindo constantemente para debater as atualizações. Tendo dito isso, a atenção maior deve ser pelos grupos de gestantes, puérperas e lactantes, que formam um público mais vulnerável à transmissão”, disse o secretário municipal de Saúde, Jayme Neto.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (ortopoxvírus) da varíola humana. A varíola humana, no entanto, foi erradicada do mundo em 1980, e era muito mais letal.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, independentemente da orientação sexual de quem está infectado.
A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais:
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gânglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, já erradicada, esse percentual chegava a 30%.
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Fonte: G1