Embarcação naufragada foi encontrada por navio de cruzeiro. Segundo a Defesa Civil, vítima fatal teria batido a cabeça. Sobreviventes foram levados para hospital. Polícia Civil e Marinha do Brasil investigam as causas do acidente. Um pescador morreu e outros seis foram resgatados na noite de domingo (19) após passarem um dia à deriva no mar da Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ).
O barco havia saído no sábado (18) para realizar atividades de pesca, mas foi atingido por ventos fortes e ficou à deriva — o vendaval chegou a 80 km/h. O grupo era formado por moradores de Barra Mansa, Volta Redonda, Barra do Piraí e São José dos Campos.
Os sobreviventes do naufrágio foram encontrados por um navio de cruzeiro, que estava em deslocamento pela baía de Sepetiba. O comandante da embarcação fez contato com o presidente da TurisAngra, Marc Olichon, solicitando apoio para o resgate.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil se deslocaram à Enseada do Abraão para efetuar o socorro. José Luiz Tito, de 60 anos, foi encontrado morto. Segundo a Defesa Civil, ele estava de colete e a suspeita é que tenha batido a cabeça, perdendo os sentidos e causando um trauma.
Os outros pescadores foram socorridos: Carlos Eduardo Martins da Silva, de 40 anos; Cláudio Gouveia Toledo, de 53 anos; Rafael Viana Toledo, de 42 anos; Arlindo Moraes, de 51 anos; José Tito, de 71 anos; e Adilson Gouveia Toledo, de 66 anos.
Pescadores são resgatados de barco à deriva no mar da Ilha Grande
Divulgação/Defesa Civil
Eles foram atendidos inicialmente no posto de saúde da Vila Abraão. De lá, foram embarcados para o continente, chegando ao Hospital Municipal da Japuíba na madrugada desta segunda-feira (20).
Quatro vítimas serão transferidas para hospitais de Volta Redonda: uma vai para o Hospital do Retiro e as outras três para uma unidade particular. Os dois pescadores restantes seguirão internados em Angra.
As causas do acidente já estão sendo investigadas pela Marinha do Brasil e pela Polícia Civil.
“Um procedimento interno será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades da ocorrência, bem como colher ensinamentos para reduzir a probabilidade de situações análogas no futuro e verificar se o mau tempo contribuiu para o ocorrido”, disse a Marinha, em nota.
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